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Café é o principal vilão da alta de preços no Paraná, aponta Ipardes

Só em janeiro, o aumento da bebida foi na casa dos 10%. No acumulado de 12 meses, a alta é bem mais significativa.

Foto: José Fernando Ogura/Arquivo AEN
Café é o principal vilão da alta de preços no Paraná, aponta Ipardes
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Publicado em 11 de fevereiro de 2025 às 17h32 - Modificado em 11 de fevereiro de 2025 às 20h34

O café foi o principal item responsável pela alta de preços no Paraná em janeiro, segundo o Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes). A bebida mais consumida pelos brasileiros subiu, em média, 10,23%.

Os dados do Índice Ipardes de Preços Regional foram divulgados nesta terça-feira (11). Percentualmente, o tomate subiu mais: 14,66%. Mas, na avaliação do Ipardes, o café tem um peso maior.

A falta de café no mercado é o que explica a explosão no preço do grão. Sem uma boa colheita, os estoques ficaram reduzidos, e a oferta limitada fez com que o produto custasse mais.

Café contribui para alta acumulada

Se compararmos com dezembro de 2024, a média de preços no Paraná teve um leve aumento: 0,67%. Em relação a janeiro de 2024, a taxa é maior: 1,11%.

Já o acumulado dos últimos doze meses mostra que os produtos no estado ficaram, em média, 9,02% mais caros. O ritmo é de queda nos percentuais acumulados, mas os valores ainda chamam a atenção.

Nesse mesmo recorte, o café continua no topo dos itens com maiores altas. De fevereiro do ano passado até agora, a alta acumulada é de 58,95%. Na sequência, vem a laranja-pera, com 35,36%, e o alho, com 32,14%.

Por outro lado

Contudo, batata inglesa (-16,83%), pernil suíno (-6,67%) e feijão-preto (-5,01%) foram os itens que registraram as maiores quedas em janeiro. A maior disponibilidade dos produtos nas gôndolas dos supermercados, por conta dos ótimos números de colheita, explica as quedas.

Como é feita a pesquisa do Ipardes?

O Ipardes divulga mensalmente a variação do Índice de Preços Regional – Alimentos e Bebidas, a partir da análise de 35 itens em seis municípios.

Os preços para o cálculo são extraídos de aproximadamente 382 mil registros das Notas Fiscais ao Consumidor Eletrônica (NFC-e), emitidas por 366 estabelecimentos comerciais dos municípios onde é feita a coleta e disponibilizadas pela Receita Estadual do Paraná, respeitando os critérios de sigilo fiscal.

Você pode conferir a pesquisa completa do Ipardes clicando aqui.

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