
Calor extremo: o que fazer para nosso corpo não entrar em colapso
O calor extremo tem se tornado um desafio crescente no Brasil nas últimas semanas, impactando diretamente a saúde e o […]


O calor extremo tem se tornado um desafio crescente no Brasil nas últimas semanas, impactando diretamente a saúde e o bem-estar das pessoas. Quando as temperaturas sobem além do normal, nosso corpo precisa trabalhar dobrado para manter a temperatura interna equilibrada. No entanto, se não forem tomados os devidos cuidados, o risco de exaustão térmica, desidratação e até insolação aumenta significativamente. Neste artigo, explicamos como o calor afeta o organismo e quais medidas adotar para evitar problemas graves.
Como o calor extremo afeta o corpo
Nosso corpo possui um mecanismo natural de regulação térmica: a transpiração. Quando a temperatura sobe, o suor atua como um sistema de resfriamento, evaporando e dissipando calor. No entanto, em situações de calor extremo, essa estratégia pode ser insuficiente, levando a uma série de complicações.
Entre os problemas mais comuns estão:
- Desidratação: A perda excessiva de líquidos pode levar à fraqueza, tontura e problemas renais.
- Exaustão térmica: Sintomas como fadiga, suor intenso, dor de cabeça e náusea indicam que o corpo está sobrecarregado.
- Insolação: Quando a temperatura corporal ultrapassa os 40°C, há risco de falha dos órgãos e danos neurológicos.
- Agravamento de doenças crônicas: Pessoas com problemas cardíacos e respiratórios são mais vulneráveis ao calor extremo.
Diante desses riscos, é essencial adotar medidas de proteção para evitar que o corpo entre em colapso.
Estratégias para evitar problemas no calor extremo
Mantenha-se hidratado constantemente
A hidratação é a principal defesa contra os efeitos do calor extremo. O corpo precisa de uma reposição constante de líquidos para manter suas funções normais. Beber água ao longo do dia, mesmo sem sentir sede, é essencial. Além disso, consumir frutas ricas em água, como melancia e laranja, pode ajudar a manter o equilíbrio hídrico.
Evite bebidas alcoólicas, cafeína em excesso e refrigerantes açucarados, pois eles podem aumentar a desidratação ao estimular a eliminação de líquidos.
Use roupas leves e proteja-se do sol
Optar por roupas de tecidos leves, como algodão e linho, ajuda o corpo a dissipar melhor o calor. Cores claras refletem a luz solar, reduzindo a absorção de calor.
Além disso, sempre que precisar sair, utilize chapéus, óculos de sol e protetor solar para minimizar os danos da exposição prolongada ao sol.

Evite atividades físicas nos horários mais quentes
Se precisar praticar exercícios ou realizar tarefas ao ar livre, prefira os horários mais frescos do dia, como início da manhã ou fim da tarde. O esforço físico sob calor intenso pode aumentar rapidamente a temperatura corporal, elevando o risco de exaustão térmica e insolação.
Caso sinta tontura, fraqueza ou suor excessivo, interrompa imediatamente a atividade e procure um local fresco para se recuperar.
Resfrie o ambiente sempre que possível
Manter os ambientes bem ventilados ou com ventiladores e ar-condicionado ajuda a reduzir os impactos do calor extremo. Se possível, feche cortinas e janelas durante os horários mais quentes para evitar o acúmulo de calor interno.
Outra dica útil é utilizar panos umedecidos na testa e no pescoço para ajudar a reduzir a temperatura corporal rapidamente.
Dê atenção especial a grupos vulneráveis
Crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas são mais suscetíveis aos efeitos do calor extremo. Garantir que essas pessoas tenham acesso à hidratação adequada e a um ambiente fresco pode evitar complicações graves.
O calor extremo exige cuidados redobrados para evitar danos à saúde. Manter-se hidratado, evitar exposição prolongada ao sol e adotar estratégias para resfriar o corpo são medidas essenciais para enfrentar temperaturas elevadas sem colocar a saúde em risco.