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Jorge Guaranho é condenado pela morte do guarda municipal Marcelo Arruda

Marcelo Arruda comemorava seu aniversário em uma festa com decoração inspirada no PT quando foi morto por um agente penitenciário

Foto: Catve
Jorge Guaranho é condenado pela morte do guarda municipal Marcelo Arruda
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Publicado em 13 de fevereiro de 2025 às 19h09 - Modificado em 13 de fevereiro de 2025 às 19h09

O agente penitenciário federal Jorge Guaranho foi condenado a 20 anos de prisão pelo homicídio duplamente qualificado do guarda municipal Marcelo Aloizio de Arruda. O julgamento ocorreu na Vara Privativa do Tribunal do Júri do Foro Central de Curitiba e terminou nesta quinta-feira (13).

Os sete jurados, sendo três homens e quatro mulheres, consideraram Guaranho culpado pelo crime. A juíza Mychelle Pacheco Cintra Stadler fixou a pena de reclusão em regime inicialmente fechado. A decisão considerou o motivo torpe e o perigo comum.

A condenação estabelece que o tempo de prisão comece a contar desde o dia do crime. A defesa ainda pode recorrer da decisão.

Testemunhos e julgamento de Jorge Guaranho

Durante o julgamento, nove testemunhas prestaram depoimento. Outras três foram dispensadas, incluindo a esposa do condenado. A sessão teve início na terça-feira (11) e se estendeu por três dias até o veredito final.

O crime

Marcelo Arruda, de 50 anos, comemorava o aniversário em uma festa com decoração inspirada no PT e no presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A celebração acontecia na sede da Associação Esportiva e Recreativa da Guarda Municipal, em Foz do Iguaçu, na noite de 9 de julho de 2022.

Jorge Guaranho, que estava armado, invadiu o local e iniciou uma discussão. Em meio ao conflito, o agente penitenciário disparou contra Arruda, que revidou e acertou a perna de Guaranho. O guarda municipal não resistiu aos ferimentos e morreu. Ele deixou esposa e quatro filhos.

(Com informações Catve)

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