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Influenciadora no Paraná é alvo investigação por suposto envolvimento no “Jogo do Tigrinho”

Segundo o MPPR, a influenciadora e seu marido movimentaram cerca de R$ 45 milhões entre 2023 e 2024

Foto: MPPR
Influenciadora no Paraná é alvo investigação por suposto envolvimento no “Jogo do Tigrinho”
Redação - OBemdito
Publicado em 13 de março de 2025 às 15h19 - Modificado em 13 de março de 2025 às 15h19

Uma influenciadora digital e seus familiares foram alvos de uma operação do Ministério Público e da Polícia Civil na manhã desta quinta-feira (13). A ação então investiga o grupo por crimes como lavagem de dinheiro, associação criminosa e a promoção de plataformas ilegais de jogos de azar, incluindo o conhecido Jogo do Tigrinho.

Segundo as autoridades, a influenciadora e seu marido movimentaram cerca de R$ 45 milhões entre 2023 e 2024. Nesse sentido, o esquema envolvia um grupo no Telegram com aproximadamente 8 mil membros, onde os envolvidos divulgavam diversas plataformas clandestinas de apostas.

“Atraíam os apostadores com promessas de ganhos fáceis. A cada clique nos links divulgados, eles recebiam uma parte do valor movimentado”, explicou o delegado Huarlei Oliveira.

Ademais, a polícia também revelou que a mulher lucrava sobre as perdas dos jogadores, reforçando o caráter ilícito da operação.

Bloqueio de R$ 20 Milhões e apreensões

Durante a investigação, a Justiça autorizou o bloqueio judicial de R$ 20 milhões das contas dos investigados. Além disso, houve apreensão de:

  • Uma arma de fogo
  • Três veículos, incluindo uma picape Silverado avaliada em mais de R$ 500 mil
  • 66 cabeças de gado
  • Sete imóveis sequestrados pela Justiça

O Ministério Público também solicitou a remoção dos perfis da influenciadora das redes sociais para impedir a continuidade da divulgação dos jogos ilegais.

Plataformas Sem Registro no Ministério da Fazenda

Com mais de 65 mil seguidores, a influenciadora promovia plataformas que, segundo o promotor de Justiça Filipe Rocha e Silva, não possuem registro no Ministério da Fazenda e operam sem qualquer fiscalização.

A investigação segue em andamento para identificar outros possíveis envolvidos no esquema.

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