
Fotógrafos de Umuarama registram o eclipse total da lua, apesar do céu com nuvens
Confira alguns cliques que eles enviaram para OBemdito


A madrugada de quinta (13) para sexta-feira (14) foi um ‘prato cheio’ para os fotógrafos. A eclipse total da lua, aliado à ‘Lua de Sangue’, fizeram muitos deles passarem horas acordados.
O eclipse aconteceu em virtude da terra se posicionar entre o sol e a lua. O posicionamento resultou no bloqueio da luz solar e deixou a lua com a tonalidade avermelhada. O fenômeno foi visível em todo o território brasileiro. O ápice ocorreu entre 3h58 e 4h21. O eclipse teve duração de pouco mais de 1 hora.
As mudanças na lua começaram a ser vistas por volta de 1h da madrugada. Infelizmente os umuaramenses não conseguiram visualizar o eclipse por completo devido ao céu nublado. A nebulosidade se intensificou principalmente quando a lua começou a ser efetivamente bloqueada da luz solar.
O fotógrafo Asaff Saab de Souza passou a madrugada em busca do melhor registro do fenômeno. Ele utilizou uma câmera Nikon d5300 e lente 70-300 para fazer as fotos. As imagens enviadas para OBemdito foram feitas do quintal de sua casa, no bairro Alto São Francisco, às 03:45.
“Ficamos torcendo pra ter um céu limpo no dia do eclipse, mas de repente encheu de nuvens. Mesmo assim deu pra ver e fotografar em alguns momentos. Valeu a pena acordar na madrugada!!”, disse Asaff. Veja esses e outros registros de Asaff no Instagram clicando aqui.

Eclipse e ‘Lua de Sangue” registrados
Mayara Cristina também acompanhou o eclipse do quintal de casa. “Meia noite fiz uma foto da lua cheia e 1h voltei para conferir o céu. Havia um halo lunar. Já fiquei lá mesmo fotografando e aguardando o eclipse, que começou por volta das 2h”, disse.
Ela teve mais dificuldade para registrar o satélite da terra no momento do ápice. “Fiquei até às 4h tentando fazer os registros, mas as nuvens tomaram conta do céu na hora do fenômeno. Consegui um registro do ápice e não foi possível acompanhar até o final por conta das nuvens. Mesmo assim foi incrível, afinal, a melhor parte é exatamente quando ela fica avermelhada. É a terceira lua de sangue que consigo registrar”, afirmou.
A fotógrafa usou uma câmera Sony alpha 6000 e duas lentes: uma 16-50mm para registrar o halo lunar e outra 55-210mm para fotografar o eclipse. Confira o Instagram de Mayara aqui.

Cristiano Antonio Barbon utilizou um telescópio de fabricação caseira para registrar a lua. O equipamento tem 1220mm de distância focal, F6,1 e uma câmera Canon T7i. A fotografia que está em destaque na reportagem foi feita às 3h30 em Umuarama.
“No momento do eclipse muitas nuvens atrapalhavam o registro e essa foi a melhor imagem que consegui”, explicou. O Instagram de Cristiano pode ser acessado aqui.
Márcio Aurélio também fez algumas fotos, mas não teve a mesma perseverança dos colegas. O fotógrafo registrou a lua às 20h, na região do Alto da Paraná. Ele utilizou uma Canon 6D Mark II com a teleobjetiva 70-200 mm. “O eclipse total e final, não fotografei”, comentou. Acompanhe o Instagram de Márcio aqui.






