
Brasil bate recordes na produção de ovos, carne de bovino, frango e suíno
O país manteve sua posição como líder mundial na produção e exportação de carne de frango


A agropecuária brasileira fechou 2024 com recordes na produção de ovos e no abate de bovinos, frangos e suínos. A produção de carne e ovos cresceu significativamente, impulsionada pela demanda interna e externa.
O abate de bovinos no ano passado cresceu 15,2%, com 39,27 milhões de cabeças abatidas, 5,17 milhões a mais do que em 2023. Este é o maior número desde 2013, quando o país registrou 34,41 milhões de bovinos. A alta foi impulsionada pelo abate de fêmeas, com um recorde de 16,9 milhões de cabeças, 19% a mais que em 2023.
Os estados de Mato Grosso, Goiás e São Paulo lideraram o abate de bovinos, respondendo por mais de 38% da produção nacional. A demanda por carne bovina foi impulsionada pelo fortalecimento da economia interna e pela crescente procura internacional, especialmente pela China, que importou 52% da carne brasileira.
Além disso, o Brasil manteve sua posição como líder mundial na produção e exportação de carne de frango. O abate de frangos atingiu 6,46 bilhões de unidades, representando um crescimento de 2,7% sobre 2023. Os três estados da Região Sul dominaram o ranking, com destaque para o Paraná, com 34,2% da produção.
O Brasil também atingiu recordes na produção de carne suína, com 57,86 milhões de cabeças abatidas, um aumento de 1,2% em relação a 2023. Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul foram os principais estados produtores. A carne suína brasileira encontrou mercado principalmente na China e Filipinas.
No setor avícola, a produção de ovos de galinha atingiu 4,67 bilhões de dúzias, com crescimento de 10% em relação a 2023. O último trimestre de 2024 registrou o maior volume da série histórica do IBGE, com 1,2 bilhão de dúzias de ovos produzidos.
Esses recordes destacam o crescimento da agropecuária brasileira, com forte desempenho nas exportações e na produção interna, impulsionados por melhores condições econômicas e aumento da demanda internacional.
(OBemdito com informações Agência Brasil)