Rodrigo Mello Publisher do OBemdito

PF prende indígenas suspeitos de homicídio em Guaíra; vítima foi decapitada

O corpo da vítima foi encontrado na manhã de sábado (22)

Foto: Ilustrativa/Danilo Martins/OBemdito
PF prende indígenas suspeitos de homicídio em Guaíra; vítima foi decapitada
Rodrigo Mello - OBemdito
Publicado em 23 de março de 2025 às 16h47 - Modificado em 23 de março de 2025 às 16h50

A Polícia Federal prendeu, na madrugada de domingo (23), três indígenas suspeitos de homicídio e decapitação de outro indígena. O crime ocorreu na terra indígena Tekoha Jevy, em Guaíra, próximo ao aeroporto da cidade. O corpo foi encontrado na manhã de sábado (22). A Força Nacional de Segurança Pública também esteve no local para apoiar a investigação.

Em nota enviada à imprensa, a PF informou que a análise das evidências revelou que o homicídio não tem relação com conflitos fundiários em Guaíra e Terra Roxa, como inicialmente se suspeitou. O desentendimento entre os indígenas presos e a vítima foi identificado como o motivo do crime. Por isso, o caso será julgado pela Justiça Estadual do Paraná, e não pela Justiça Federal.

Segundo a PF, o sucesso na identificação e prisão dos responsáveis pelo assassinato é fruto da colaboração entre a Polícia Federal e a equipe de policiais civis da Força Nacional. A troca de informações e a rapidez na investigação foram cruciais para esclarecer o ocorrido.

Com a prisão, os indígenas suspeitos de homicídio deverão responder pelo crime de homicídio qualificado. A Polícia Federal continua acompanhando o caso de perto, e novas informações podem ser divulgadas conforme o andamento da investigação.

O crime gerou comoção na comunidade local. Autoridades reforçam que, embora a motivação tenha sido pessoal, o apoio das forças de segurança é fundamental para a prevenção de crimes e a resolução rápida de casos.

A Polícia Federal também destacou a importância da cooperação entre diferentes corporações na resolução de casos complexos como esse. “A atuação eficaz das autoridades contribui para a tranquilidade da população local e para a justiça”, disse a corporação.

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