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Papa Francisco fica perto da morte durante tratamento contra pneumonia

O pontífice, de 86 anos, passou 38 dias em tratamento intensivo.

Foto: Foto: Divulgação
Papa Francisco fica perto da morte durante tratamento contra pneumonia
Rodrigo Mello - OBemdito
Publicado em 25 de março de 2025 às 14h32 - Modificado em 25 de março de 2025 às 14h32

O papa Francisco esteve muito perto da morte após complicações decorrentes de uma pneumonia dupla. Durante sua internação no Hospital Gemelli, em Roma, os médicos chegaram a considerar a possibilidade de ele não sobreviver. O pontífice, de 86 anos, passou 38 dias em tratamento intensivo.

A crise teve início em 20 de fevereiro, quando Francisco apresentou dificuldades respiratórias severas. Segundo o médico Sergio Altieri, que o acompanhou no hospital, a condição foi alarmante. “O risco de morte era grande. Tivemos que decidir rapidamente se continuaríamos com o tratamento agressivo ou se o melhor seria deixar que o Papa partisse em paz”, explicou Altieri em entrevista ao jornal italiano Corriere della Sera.

A pneumonia, agravada por uma bronquite crônica, representa um risco elevado para o Papa Francisco, que já perdeu parte de um pulmão. Seu estado crítico levou a equipe médica a agir rapidamente para estabilizá-lo. “A situação foi muito delicada. A infecção era grave e o risco de falência de outros órgãos era iminente”, afirmou o médico.

Após semanas de cuidados intensivos, Francisco apresentou uma melhora significativa. A recuperação foi considerada impressionante, especialmente após a crise mais grave de sua saúde desde que assumiu o papado. O Vaticano, que tem divulgado detalhes incomuns sobre sua condição, anunciou que ele se recupera bem, mas continuará monitorado.

O Papa Francisco retornou ao Vaticano no domingo, 23 de março. Ele apareceu pela primeira vez em público desde sua internação, cumprimentando fiéis em uma varanda do hospital. Em suas palavras, destacou que a experiência foi “o tratamento mais impressionante de sua vida”.

A recuperação de Francisco traz alívio para a Igreja Católica, que tem acompanhado com preocupação sua saúde. Embora o pontífice continue frágil, sua coragem e resiliência diante de uma das crises mais graves de sua vida impressionaram a todos.

(OBemdito com informações Agência Nacional)

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