Jaqueline Mocellin Publisher do OBemdito

Pesquisador brasileiro Eduardo Brondízio conquista o prêmio ‘Nobel’ do meio ambiente

A honraria será compartilhada com a ecologista argentina Sandra Díaz

Foto: Unicamp/Divulgação
Pesquisador brasileiro Eduardo Brondízio conquista o prêmio ‘Nobel’ do meio ambiente
Jaqueline Mocellin - OBemdito
Publicado em 29 de março de 2025 às 21h21 - Modificado em 29 de março de 2025 às 21h31

O  antropólogo e professor brasileiro Eduardo Brondízio receberá o Prêmio Tyler 2025, conhecido como o Nobel do meio ambiente. O prêmio é um mais importantes na área ambiental, em nível mundial. A ecologista argentina Sandra Díaz. compartilha a honraria.

Brondízio leciona a disciplina de antropologia ambiental na Universidade de Indiana, nos Estados Unidos. Além disso, é associado no Programa de Pós-Graduação em Ambiente e Sociedade da  Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

O professor realiza pesquisas sobre a Amazônia há 35 anos. Além disso, ele atua como uma voz internacional sobre a importância da valorização das comunidades ribeirinhas e dos povos tradicionais na conservação ambiental e nas políticas de sustentabilidade. O reconhecimento de Díaz e Brondízio também envolve a atuação na promoção de políticas e ações que integrem a justiça socioambiental.

Em entrevista à Agência Brasil, Brondízio destacou quais os aspectos de sua pesquisa que têm maior relação com a premiação recente no Prêmio Tyler. De acordo com o presquisador, um dos pontos é a interação entre desenvolvimento regional, mercados e mudanças ambientais e comunidades rurais na Amazônia.

“Por outro lado, abordo esses temas em nível global. Como as mudanças globais afetam a qualidade de vida de sociedades humanas, a contribuição de populações indígenas e rurais para produção de alimentos. Inclusive para a conservação da biodiversidade a urbanização no sul global”, explica. Os interessados podem conferir a entrevista na íntegra aqui.

A cerimônia de premiação está marcada para o dia 10 de abril de 2025, em Los Angeles. O brasileiro e a argentina são os primeiros sul-americanos reconhecidos com o prêmio.

(OBemdito com Agência Brasil)

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