Rodrigo Mello Publisher do OBemdito

BPFron apreende 202 celulares sem nota fiscal na rodoviária de Umuarama

A carga estava em uma encomenda pronta para embarque em um ônibus com destino a São Paulo

Foto: BPFron
BPFron apreende 202 celulares sem nota fiscal na rodoviária de Umuarama
Rodrigo Mello - OBemdito
Publicado em 31 de março de 2025 às 10h40 - Modificado em 31 de março de 2025 às 15h27

A Polícia Militar do Paraná, por meio do Batalhão de Polícia de Fronteira (BPFron), apreendeu 202 celulares sem nota fiscal na rodoviária de Umuarama. A fiscalização ocorreu no domingo (30), durante a Operação Protetor.

A carga irregular estava em uma encomenda pronta para embarque em um ônibus com destino a São Paulo. Durante a inspeção, os agentes identificaram que os aparelhos não possuíam documentação fiscal. A mercadoria foi apreendida e encaminhada para a Receita Federal de Guaíra, no Oeste, que fará os procedimentos legais cabíveis.

O prejuízo estimado da apreensão é de R$ 325.236,00. A operação tem como objetivo coibir o tráfico de mercadorias ilegais na região de fronteira, reforçando o combate ao contrabando e descaminho.

O BPFron realiza fiscalizações frequentes em pontos estratégicos do estado para impedir a circulação de produtos sem comprovação fiscal. O batalhão atua em parceria com outros órgãos para reforçar a segurança e evitar prejuízos ao cofres públicos.

A Receita Federal deve analisar o caso e definir o destino da mercadoria apreendida. Após os trâmites legais, os eletrônicos podem ser leiloados ou destinados a programas governamentais.

A venda de celulares contrabandeados sem nota fiscal causa graves prejuízos à economia e à sociedade. A sonegação de impostos reduz a arrecadação do governo, afetando investimentos em saúde, educação e infraestrutura. Além disso, o comércio ilegal gera concorrência desleal, prejudicando empresas que operam dentro da lei e dificultando a geração de empregos formais.

Os consumidores também correm riscos ao adquirir esses aparelhos, que podem ser falsificados, não contar com garantia e apresentar defeitos sem possibilidade de troca ou reparo.

Outro fator preocupante é a relação desse mercado com o crime organizado, que utiliza os lucros para financiar atividades ilegais. Além disso, celulares sem procedência muitas vezes são roubados ou adulterados, dificultando seu rastreamento e incentivando o aumento de furtos.

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