
Denúncia aponta morte de pelo menos 15 gatos próximo à empresa em Umuarama
Nesta quinta-feira (10), um animal ainda vivo foi visto, aparentemente machucado


Um leitor do OBemdito relatou que pelo menos 15 gatos morreram nos últimos 10 dias próximo de uma empresa localizada na avenida Rio de Janeiro, em Umuarama.
Nesta quinta-feira (10), um animal ainda vivo foi visto, aparentemente machucado. A Ouvidoria da Prefeitura Municipal de Umuarama foi acionada, para que o resgate do animal fosse feito, segundo o leitor.
O leitor, que não quer se identificar, ainda destacou que a Sociedade de Amparo aos Animais (Saau) também foi informada sobre o caso, sobretudo, para tentar dar agilidade ao resgate do gato, que se encontra dentro de um bueiro.
O OBemdito questionou o delegado Gabriel Menezes, chefe da 7ª Subdivisão Policial, sobre as denúncias, e ele informou que a Delegacia da Polícia Civil não recebeu nenhuma queixa sobre a morte de gatos no local.
A reportagem conseguiu, às 16h48, ter acesso ao número do protocolo aberto na Ouvidoria da Prefeitura de Umuarama que confirma o teor das denúncias do leitor.
Há várias imagens do local que mostram os animais mortos, mas a reportagem não irá divulgar em respeito aos seus leitores, pois elas são fortes.
Mais maldade
Na publicação desta quinta-feira (10), o OBemdito trouxe o caso de uma gato que foi atingido no rosto por um tiro de arma de chumbinho no último domingo (6), no bairro Alto da Boa Vista, em Umuarama.
O animal, adotado por uma família local após ter sido mascote da Clínica-Escola de Veterinária da Unipar/UEM, sofreu ferimentos graves e passou por cirurgia de emergência, com custos que já ultrapassam R$ 4 mil.
O disparo ocorreu por volta das 5h20, quando o gato foi atingido perto do focinho, com o projétil atravessando sua garganta. Ele foi socorrido na Clínica Santa Clara e, apesar da melhora gradual, a sua vida ainda corre risco. Segundo os veterinários, o animal precisará usar sonda para se alimentar por pelo menos 30 dias.
O caso ganhou repercussão não apenas pela violência, mas também pela história do felino, que era querido por alunos e professores da universidade. “Ambos os médicos que operaram reconheceram o gato e disseram ter várias fotos com ele da época da faculdade”, relatou o tutor, que preferiu não se identificar.
A Polícia Civil registrou o caso como maus-tratos (art. 32 da Lei de Crimes Ambientais) na segunda-feira (7). A vítima suspeita que um vizinho seja o autor, mas, segundo a polícia, não há provas concretas. “O boletim de ocorrência não confirma autoria. A noticiante mencionou rumores, mas não há testemunhas ou imagens que comprovem”, informou a corporação, que investiga o caso.