Stephanie Gertler Publisher do OBemdito

Procurada por sonegação fiscal, influenciadora de Maringá é presa em Santa Catarina

Foragida desde o fim do ano passado, ela descumpriu as medidas da Justiça para o regime semiaberto, como o uso de tornozeleira eletrônica

Foto: Reprodução/Facebook
Procurada por sonegação fiscal, influenciadora de Maringá é presa em Santa Catarina
Stephanie Gertler - OBemdito
Publicado em 17 de abril de 2025 às 10h27 - Modificado em 17 de abril de 2025 às 10h27

A influenciadora digital Talita Rafaela Machado Zuccoli, mais conhecida como Talita NY, foi presa pela Polícia Militar na tarde desta quarta-feira (16), em Mafra (SC). Ela estava foragida desde o fim do ano passado, após se recusar a cumprir as medidas impostas pela Justiça para sua pena em regime semiaberto, que incluía o uso de tornozeleira eletrônica.

Com a recusa em seguir as determinações, a Justiça determinou a prisão da influenciadora para cumprimento da pena em regime fechado.

Histórico de problemas com a Justiça

Talita NY já havia sido alvo de investigações da Polícia Federal e responde a processos na Justiça Federal por descaminho — crime que se refere ao não pagamento de impostos na entrada de mercadorias no país. A influenciadora ganhou notoriedade nas redes sociais, mas também passou a ser conhecida pelas acusações relacionadas ao comércio irregular de produtos.

Prisão do marido

O marido de Talita também está preso. Ele foi detido em novembro do ano passado, suspeito de disparar com uma pistola de gás contra um comércio que pertence à esposa do juiz responsável pelo caso da influenciadora. O ataque levantou suspeitas de tentativa de intimidação ao magistrado que conduz o processo.

Transferência e futuro indefinido

Depois de ser capturada em Santa Catarina, Talita foi levada para a carceragem da Delegacia de Rio Negro (PR). Ela deve passar por uma audiência de custódia nos próximos dias.

Apesar da prisão, o destino da influenciadora ainda não foi definido. Como o processo corre em Maringá (PR), onde não existe uma ala feminina no sistema prisional, duas alternativas estão sendo consideradas: a permanência em Rio Negro ou a transferência para uma unidade prisional feminina em Astorga (PR).

(OBemdito com informações GMC)

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