
PC prende homem suspeito de furtar 310 litros de diesel da Prefeitura de Tapejara
O mandado foi cumprido pela 17ª Delegacia Regional de Cruzeiro do Oeste

A Polícia Civil do Paraná, em operação conjunta com a Força Nacional, prendeu preventivamente na tarde desta terça-feira (22) um homem de 31 anos investigado por uma série de furtos de combustível do município de Tapejara.
O mandado foi cumprido pela 17ª Delegacia Regional de Cruzeiro do Oeste. Segundo as investigações, o suspeito teria subtraído aproximadamente 310 litros de óleo diesel da frota municipal entre dezembro de 2024 e março deste ano.
Os furtos foram registrados em cinco ocorrências:
- 13/12/2024: 100 litros
- 17/12/2024: 70 litros
- 18/12/2024: 30 litros
- 11/01/2025: 50 litros
- 20/03/2025: 60 litros
De acordo com a polícia, o suspeito agia com o mesmo método em todas as ações, caracterizando reiteração criminosa. A investigação aponta que os recursos desviados prejudicavam serviços públicos essenciais.
“Crimes contra o patrimônio público afetam toda a sociedade. Esta prisão reforça nosso compromisso com a responsabilização de infratores e a proteção dos recursos coletivos”, destacou a Polícia Civil, em nota.
O caso segue sob investigação para apurar possíveis envolvidos. O preso foi encaminhado ao sistema prisional e não foi divulgado se ele pode ser um funcionário da prefeitura.
O furto de diesel de órgãos ou entidades públicas, também chamado de furto de combustível público, é uma prática ilegal e infelizmente recorrente em diversas partes do Brasil.
Ele afeta especialmente em setores que operam grandes frotas de veículos ou máquinas, como prefeituras, secretarias de obras, transporte escolar, saúde, empresas estatais e até forças de segurança.
Esse tipo de crime envolve o desvio de óleo diesel que deveria ser utilizado exclusivamente em veículos ou equipamentos públicos, mas que é ilegalmente retirado para uso particular ou até para venda clandestina, que rende mais lucratividade para os criminosos.
Pode ocorrer de forma direta, com o próprio funcionário desviando o combustível, ou indireta, com a participação de terceiros, como frentistas ou empresas fornecedoras em esquemas fraudulentos.