Dia do sorvete: ambulantes mantêm a tradição dos carrinhos de rua em Umuarama

Dia 23 de setembro é o Dia do Sorvete. A data foi criada pela Associação Brasileira das Indústrias e do Setor de Sorvetes (ABIS). Mas, mesmo sem dia específico, o sorvete é uma sobremesa indispensável no cardápio dos brasileiros.

Em Umuarama, onde as temperaturas via de regra são altas, a indústria de sorvetes movimenta a economia e é sustento para muitas famílias.

Das empresas mais tradicionais como a Guri e La Bamba, às franquias como Ice Cream e Chiquinho, os sorvetes têm uma cadeia produtiva que envolvem agricultores, pecuaristas, industriais e autônomos, como o senhor Sebastião Inácio Coutinho, de 64 anos.

De Cuiabá, onde trabalhava como metalúrgico, ele já atua como sorveteiro por mais de 30 anos. Em Umuarama percorre as ruas da Capital da Amizade e mantém vivo o hábito tipicamente interiorano de comprar soverte em carrinhos de vendedores ambulantes.

“Às vezes tem cliente que me liga: ‘você não passou hoje, o que aconteceu?’. ‘Hoje não deu, amanhã eu passo’, eu digo”.

De começo ser sorveteiro era uma atividade que só era feita aos fins de semana, quando costumava vender até 3 mil unidades. Depois que deixou de trabalhar como metalúrgico – e embora ainda tenha esperança de encontrar uma propriedade rural para atuar como caseiro – a venda de sorvetes é a fonte de renda.

DIAS QUENTES

No que depender de meteorologia, embora a haja previsão de nebulosidade para a sexta-feira (24), a primavera deve continuar com tempo seco e calorão – estímulo propício para aumentar as vendas.

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