Rudson de Souza Publisher do OBemdito

Suspeito de integrar o PCC morre em confronto com a Rone em Sarandi

Um revólver calibre 38, que estaria com o suspeito, foi apreendido

Durante a tentativa de abordagem, de acordo com a PM, o homem teria reagido e tentado atirar contra os policiais, que revidaram (Plantão Maringá)
Suspeito de integrar o PCC morre em confronto com a Rone em Sarandi
Rudson de Souza - OBemdito
Publicado em 25 de abril de 2025 às 12h42 - Modificado em 25 de abril de 2025 às 12h42

Douglas de Oliveira Maçola, 30, suspeito de integrar o Primeiro Comando da Capital (PCC), morreu na noite desta quinta-feira (24) durante uma troca de tiros com policiais do Batalhão de Rondas Ostensivas de Natureza Especial (Rone), em Sarandi.

O confronto ocorreu na Avenida Rio de Janeiro, no bairro Jardim Independência. Segundo a Polícia Militar, Maçola foi localizado após trabalho de inteligência conduzido pela equipe do Serviço Reservado (P2). Diante das suspeitas, a corporação solicitou apoio da Rone para realizar a abordagem.

Durante a tentativa de abordagem, de acordo com a PM, o homem teria reagido e tentado atirar contra os policiais, que revidaram. Maçola foi atingido e morreu no local, antes da chegada do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).

A área foi isolada para o trabalho da Polícia Científica. Após a perícia, o corpo foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) de Maringá. Um revólver calibre 38, que estaria com o suspeito, foi apreendido.

O Primeiro Comando da Capital (PCC) é uma das maiores organizações criminosas do Brasil, com atuação principalmente no estado de São Paulo, mas com ramificações em diversos estados e até fora do país.

Fundado em 1993 dentro da Casa de Custódia de Taubaté por presos que buscavam melhores condições no sistema carcerário, o grupo cresceu rapidamente, estruturando-se como uma facção organizada com hierarquia, códigos internos e fontes de financiamento diversas.

Além do tráfico de drogas — sua principal atividade — o PCC também atua em assaltos, sequestros, lavagem de dinheiro e extorsões.

A facção é conhecida por seu poder de articulação e influência dentro e fora dos presídios, muitas vezes impondo controle sobre outras organizações criminosas e promovendo rebeliões e atentados quando se sente ameaçada.

Ao longo dos anos, o PCC desenvolveu um discurso de “justiça” interna entre os membros e se utiliza de regras rígidas de conduta, punições e recompensas para manter a fidelidade dos integrantes.

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