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Governo federal anuncia 2ª edição do Concurso Nacional Unificado com mais de 3 mil vagas

Edital deve sair em julho; provas objetivas serão aplicadas em outubro

O novo certame manterá o modelo de blocos temáticos e será dividido em duas etapas, com provas objetivas em 5 de outubro e discursivas em 7 de dezembro, em 228 cidades brasileiras (Foto Danilo Martins/OBemdito)
Governo federal anuncia 2ª edição do Concurso Nacional Unificado com mais de 3 mil vagas
Rudson de Souza - OBemdito
Publicado em 29 de abril de 2025 às 09h24 - Modificado em 29 de abril de 2025 às 09h25

A segunda edição do Concurso Público Nacional Unificado (CPNU) oferecerá 3.352 vagas para 35 órgãos da administração pública federal. O anúncio foi feito nesta segunda-feira (28) pela ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck. O novo certame manterá o modelo de blocos temáticos e será dividido em duas etapas, com provas objetivas em 5 de outubro e discursivas em 7 de dezembro, em 228 cidades brasileiras.

Das vagas anunciadas, 2.180 serão para contratação imediata, sendo 1.672 destinadas a cargos de nível superior e 508 de nível intermediário. Outras 1.172 vagas, todas para nível superior, formarão cadastro reserva, com previsão de convocação em curto prazo após a homologação dos resultados.

Segundo Dweck, a decisão de ampliar o uso do cadastro reserva não significa ausência de contratações. “A gente fez um quantitativo que pode variar um pouco, dependendo do dimensionamento de força de trabalho em cada órgão federal”, afirmou.

O CNU 2 também traz uma inovação em relação ao modelo anterior: a aplicação das provas em duas datas distintas. “Essa é a grande mudança. Na primeira edição tentamos fazer tudo em uma única data. Com o novo formato, a prova objetiva habilita o candidato para a discursiva”, explicou a ministra. A medida, segundo ela, busca aperfeiçoar a seleção, após análises realizadas sobre o processo do ano passado.

Nesta edição, o número de blocos temáticos subiu de oito para nove. A inscrição seguirá o mesmo sistema de ranqueamento interno, com o candidato podendo indicar ordem de preferência entre os cargos de um mesmo bloco.

A banca examinadora ainda será escolhida, por meio de chamamento público com dispensa de licitação. Segundo Dweck, esse formato permite selecionar instituições com capacidade para organizar um concurso de grande porte. A expectativa é que o edital seja publicado no início de julho, com inscrições no mesmo mês. O resultado final deve ser divulgado em fevereiro de 2026.

A primeira edição do CPNU, realizada em 2024, reuniu mais de 2,1 milhões de inscritos para 6.640 vagas, sendo considerado o maior concurso público da história do Brasil. Cerca de 1 milhão de candidatos compareceram às provas. As nomeações dos primeiros 4,3 mil aprovados devem ocorrer ainda em maio deste ano.

(OBemdito com informações da Agência Brasil)

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