Rudson de Souza Publisher do OBemdito

Acusados de tentativa de homicídio em Douradina vão a julgamento nesta sexta

A sessão do júri que analisa o crime acontece no Fórum da Comarca de Umuarama

Réus são acusados de tentativa de homicídio com quatro golpes de canivete e perseguição à vítima; caso será analisado pelo Tribunal do Júri em Umuarama (Foto Danilo Martins/OBemdito)
Acusados de tentativa de homicídio em Douradina vão a julgamento nesta sexta
Rudson de Souza - OBemdito
Publicado em 16 de maio de 2025 às 07h09 - Modificado em 16 de maio de 2025 às 07h26

O julgamento de dois homens acusados de tentativa de homicídio em Douradina está marcado para começar às 8h30 desta sexta-feira (16). O Tribunal do Júri se reúne no Fórum da Comarca de Umuarama para analisar o caso de Wilian Malinski da Silva e Claudinei Adriano Ribeiro, conhecido como “Pagodinho”.

Mateus Cândido Machado Carneiro é a vítima da tentativa de homicídio qualificado. O crime aconteceu no dia 17 de setembro de 2023 no distrito de Vila Formosa, município de Douradina.

De acordo com a denúncia apresentada pelo promotor de Justiça Danilo Cardoso Decco, os réus agiram em conjunto e de forma premeditada. No documento do Ministério Público do Paraná (MPPR) consta que os réus desferiram quatro golpes de arma branca contra a vítima. Além disso, perseguiram Mateus após a prática da agressão inicial.

A acusação aponta que os golpes atingiram a região do tórax de Mateus. No entanto, a vítima sobreviveu porque conseguiu fugir e pedir ajuda a transeuntes, sendo posteriormente socorrido.

O juiz Adriano Cezar Moreira, da 1ª Vara Criminal de Umuarama, conduzirá a sessão do júri. O defensor público do Estado do Paraná, Cauê Bouzon Machado Freire Ribeiro, é responsavel pela defesa dos réus.

Trâmites dos julgamento

A denúncia do MPPR acrescenta que o crime foi praticado mediante recurso que dificultou a defesa da vítima. O fato caracteriza a qualificadora do art. 121, §2º, inciso IV do Código Penal. A denúncia também fundamenta que a pena mínima para o crime ultrapassa quatro anos, o que impede benefícios como a suspensão condicional do processo ou acordo de não persecução penal.

Além disso, o Ministério Público requereu a manutenção da prisão preventiva de Wilian e a decretação da mesma medida contra Claudinei. A alegação era de risco à ordem pública e à integridade da vítima. Por fim, a Promotoria também solicitou a fixação de valor mínimo de indenização pelos danos causados e a juntada de laudo médico ao processo.

O público pode assistir ao julgamento; basta ir ao Fórum de Umuarama. Há possibilidade de que a sessão do júri se estenda por várias horas. A vítima e testemunhas deverão prestar depoimento em plenário.

Caso sejam condenados, os réus podem cumprir pena superior a 12 anos de prisão. Cabe ao conselho de sentença decidir se os dois

A reportagem não conseguiu informações sobre as estratégias da acusação e da defesa, realizada pela Defensoria Pública do Estado do Paraná (DPE/PR).

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