
Marido é preso como principal suspeito de homicídio de moradora de Marechal
A Polícia Civil de Marechal Cândido Rondon divulgou a prisão do companheiro de Edna Storari. Ela está desaparecida desde o […]


A Polícia Civil de Marechal Cândido Rondon divulgou a prisão do companheiro de Edna Storari. Ela está desaparecida desde o dia 21 de setembro e a suspeita é de que o marido tenha cometido homicídio e fraude processual.
Foi divulgada uma nota, onde são informados os motivos que levaram a Polícia Civil a pedir a prisão do homem.
OBemdito noticiou o desaparecimento de Edna após parentes que moram na região pedirem apoio para divulgar o caso, em busca de ajuda de internautas para encontrar a mulher.
Conforme divulgado inicialmente, Edna, que é moradora de Marechal Cândido Rondon, teria saído com um casal em direção ao Paraguai para uma missão da Igreja. Ela não levou computador, nem celular. No entanto, familiares entraram em contato com frequentadores da Igreja e não havia ninguém que comprovasse a informação.
A versão, conforme a Polícia Civil, não seria real e possivelmente o companheiro de Edna seja responsável pelos crimes de homicídio e fraude processual – fato que está sendo investigado.
A Polícia Civil de Marechal Cândido Rondon divulgou a nota abaixo, assinada pelo delegado Rodrigo Baptista Santos, sobre o caso.
Confira abaixo a nota, na íntegra:
Desde a data de 27/09/2021, a Polícia Civil tomou conhecimento do suposto desaparecimento da empresária rondonense Edna Storari, de 56 anos. A filha procurou a polícia relatando que a mãe estava sumida há mais de uma semana e que o marido não havia feito a comunicação.
Com o comparecimento da filha, a polícia, ao chegar a casa da vítima, foi recebida pelo companheiro, que disse estar saindo para fazer o boletim naquele momento, o que já causou estranheza.
O companheiro, de 60 anos, apresentou a versão de que a vítima havia viajado para o Paraguai com um casal de amigos de Guaíra, que ele não tinha conhecimento de quem era, não levou o celular e ainda pediu para que o mesmo formatasse o aparelho.
Iniciaram-se as diligências e na casa da vítima surgiram as primeiras evidências que a história apresentada não parecia proceder, pois as roupas, maquiagens e joias estavam no lugar.
Aprofundando, constatou-se ainda que alguns dias após o sumiço o companheiro começou a procurar a vizinhança pedindo que os vizinhos apagassem imagens de câmeras de segurança.
Assim, o inquérito foi sendo instruído e toda a versão apresentada pelo companheiro ficando sem base verdadeira.
Com a reunião de todos esses elementos, foi representado pela prisão temporária do mesmo, passando assim à qualidade de investigado por um suposto crime de homicídio e fraude processual.
Em sede policial, negou os fatos mantendo a mesma versão inicial. O apurado aponta para um caso bárbaro motivado possivelmente pela vítima desejar a separação.
O inquérito policial agora continua o trâmite a fim de finalizar com o indiciamento do investigado e localização da vítima.
(Redação OBemdito e O Presente)