
Polícia investiga suspeita de abusos sexuais contra galinhas e coelho
Inquérito apura crimes de crueldade animal; coelho doado a universidade pode ter tido dentes arrancados para facilitar violência


A Polícia Civil instaurou um inquérito para investigar crimes de crueldade contra animais que teriam ocorrido em Cascavel.
A apuração, conduzida pela Central de Flagrantes e agora sob responsabilidade da 15ª Subdivisão Policial da cidade, envolve denúncias de abusos sexuais cometidos contra galinhas e, possivelmente, um coelho.
As investigações tiveram início após um alerta da Polícia Militar, que relatou o caso às autoridades civis. Segundo a corporação, imagens, depoimentos e o interrogatório do suspeito apontam para a prática reiterada dos crimes.
Como parte das diligências iniciais, a Polícia Civil solicitou a realização de um exame médico-veterinário nas aves para confirmar e documentar os abusos.
Também está em análise a exumação de um coelho que havia sido doado a uma universidade. A suspeita é que o animal tenha tido os dentes extraídos propositalmente para ser usado em atos de violência sexual.
O caso gerou forte comoção na comunidade local. A Polícia Civil segue colhendo provas e depoimentos, e o inquérito permanece em andamento.
O abuso sexual de animais, frequentemente denominado como zoofilia ou zooerastia, consiste em atos libidinosos ou conjunção carnal entre humanos e animais não humanos.
Essa prática é considerada uma violação grave da integridade e dignidade animal, podendo causar danos físicos irreversíveis, como dilaceração de órgãos, hemorragias internas e até a morte do animal.
Atualmente, no Brasil, o abuso sexual de animais é enquadrado como maus-tratos, com penas brandas (detenção de 3 meses a 1 ano).
No entanto, há propostas legislativas em tramitação para tipificá-lo como crime hediondo, com penas mais severas (2 a 6 anos de reclusão, multa e perda da guarda do animal).
(OBemdito com informações da CGN)