Rudson de Souza Publisher do OBemdito

Homem é preso por violação de direitos autorais, em Umuarama

Abordagem ocorreu no Parque das Nações; ordem judicial foi expedida pela Comarca da cidade

Suspeito de 47 anos foi localizado durante patrulhamento e encaminhado à Delegacia de Polícia Civil de Umuarama (Foto freepik)
Homem é preso por violação de direitos autorais, em Umuarama
Rudson de Souza - OBemdito
Publicado em 10 de junho de 2025 às 18h42 - Modificado em 10 de junho de 2025 às 18h48

Um homem de 47 anos foi preso na tarde desta terça-feira (10) no bairro Parque das Nações, em Umuarama, em cumprimento a um mandado de prisão por violação de direitos autorais.

Segundo a Polícia Militar, após tomar conhecimento da pendência judicial contra o suspeito, equipes realizaram patrulhamento na região e conseguiram localizá-lo.

Durante a abordagem, nada de ilícito foi encontrado com o homem, mas a verificação no sistema apontou um mandado de prisão em aberto, expedido pela Comarca de Umuarama.

Ele recebeu voz de prisão no local e foi conduzido à Delegacia da Polícia Civil para as providências cabíveis.

No Brasil, a violação de direitos autorais é tipificada como crime no artigo 184 do Código Penal, com penas que variam conforme a gravidade da infração. Para os casos mais simples, como a reprodução não autorizada de obras sem fins lucrativos, a legislação prevê detenção de três meses a um ano ou aplicação de multa.

Quando a violação é cometida com objetivo de lucro direto ou indireto, como a venda ou distribuição de material pirateado, as penas se tornam mais severas, podendo chegar a dois a quatro anos de reclusão, além de multa.

A lei também considera crime específico a disponibilização não autorizada de obras protegidas por meios eletrônicos, como internet ou TV por assinatura, sujeitando os infratores às mesmas penas de dois a quatro anos de reclusão e multa.

Existem exceções previstas, como a reprodução de um único exemplar para uso privado sem fins comerciais, que não configura crime.

Recentemente, há discussões no Congresso sobre propostas para aumentar as penas em casos que envolvam o uso de inteligência artificial para falsificação de obras. As ações penais podem ser públicas ou privadas, dependendo do tipo de violação e da vítima envolvida.

Para crimes com penas inferiores a quatro anos, é possível a aplicação de regimes mais brandos, como o semiaberto ou aberto, enquanto infrações mais graves podem resultar em prisão em regime fechado.

A legislação busca equilibrar a proteção dos direitos autorais com usos sociais aceitáveis, mantendo a punição para quem explora comercialmente obras alheias sem autorização.

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