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Paraná registra 1.397 novos casos e 85 óbitos por síndrome respiratória em uma semana

Desde dezembro o Paraná registrou 13.408 casos de Srag com hospitalização e 683 óbitos por síndromes respiratórias graves

Foto: Gabriel Rosa/AEN
Paraná registra 1.397 novos casos e 85 óbitos por síndrome respiratória em uma semana
Jaqueline Mocellin - OBemdito
Publicado em 19 de junho de 2025 às 12h50 - Modificado em 19 de junho de 2025 às 14h17

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) divulgou dados atualizados de casos relacionados com a síndrome respiratória aguda grave (Srag). O novo Informe Epidemiológico, de quarta-feira (18), mostra um aumento de 1.397 novos casos de Srag (12%) e 85 óbitos (14%) em comparação ao informe anterior, que registrava 12.011 casos e 598 mortes.

O boletim apresenta um panorama geral da situação dos vírus respiratórios que circulam no Paraná. O objetivo de reforçar a vigilância e o monitoramento da Síndrome Gripal (SG) e da Síndrome Respiratória Aguda Grave.

As informações do boletim são referentes a pessoas que apresentaram sintomas entre 29 de dezembro de 2024 e 14 de junho de 2025. Nesse intervalo, foram registrados 13.408 casos de Srag com hospitalização e 683 óbitos por síndromes respiratórias graves.

Leia também: Queda na vacinação desencadeia crise respiratória e colapso dos hospitais de Umuarama.

Entre os casos confirmados, 1.751 foram por Influenza, 567 por Covid-19, 3.400 por outros vírus, 5.327 como síndrome respiratória não especificada, 58 por outros agentes etiológicos e 2.305 ainda estão em investigação.

Entre os 683 óbitos, 165 (24,2%) foram confirmados para Influenza, 82 (12%) para Covid-19, 69 (10%) para outros vírus respiratórios, 15 (2%) para outros agentes etiológicos, e 344 (50%) foram registrados como SRAG não especificada. Outras oito mortes seguem em investigação. A Secretaria de Saúde também notificou 320 mortes por outras causas, que não se enquadram nos critérios de SRAG.

Em relação às síndromes gripais, que têm monitoramento por amostragem, a Sesa registrou 1.483 casos.

Mais atingidos

A faixa etária mais afetada é a de crianças menores de seis anos, seguida pelos idosos. Do total de notificações de SRAG por vírus respiratórios, 5.180 casos e 300 óbitos apresentavam algum fator de risco identificado.

Com relação à vacinação, os dados mostram que 3.863 pessoas (87%) com fatores de risco internados por Srag por vírus respiratórios não haviam tomado a vacina contra a gripe. Entre os que morreram, 249 (84%) também não estavam vacinados.

Sintomas da síndrome respiratória

Entre os principais sintomas das SRAGs estão febre, calafrios, dor de garganta, dor de cabeça, tosse, coriza, alterações no olfato ou paladar, falta de ar ou desconforto respiratório, dor ou pressão persistente no tórax, saturação de oxigênio abaixo de 95% em ar ambiente e coloração azulada (cianose) dos lábios ou do rosto.

Esses sintomas são característicos das síndromes gripais que evoluíram para quadros graves. Os principais causadores desse cenário são os vírus Influenza, SARS-CoV-2 (Covid-19), vírus sincicial respiratório (VSR) e rinovírus. Todos esses vírus relacionados com síndromes respiratórias continuam predominantes no Estado.

Confira AQUI o Informe epidemiológico.

(Informações: AEN)

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