Stephanie Gertler Publisher do OBemdito

Família de Juliana Marins recorre à Justiça para realização de nova autópsia no Brasil

O corpo da turista brasileira deixará a Indonésia nesta terça-feira (1º/7)

Foto: Divulgação/Redes Sociais
Família de Juliana Marins recorre à Justiça para realização de nova autópsia no Brasil
Stephanie Gertler - OBemdito
Publicado em 30 de junho de 2025 às 16h35 - Modificado em 30 de junho de 2025 às 16h35

A família da brasileira Juliana Marins, que morreu após sofrer um acidente no Monte Rinjani, na Indonésia, apresentou um pedido formal à Justiça Federal para que autoridades brasileiras realizem uma nova autópsia no país. A solicitação foi protocolada por meio da Defensoria Pública da União no Rio de Janeiro (DPU-RJ), com apoio da Prefeitura de Niterói, município fluminense onde Juliana residia.

A família espera que realizem o exame assim que o corpo chegar ao Brasil. O que está previsto para ocorrer na quarta-feira (2). Em publicação nas redes sociais, Mariana Marins, irmã de Juliana, declarou: “Acreditamos no Judiciário Federal brasileiro e esperamos uma decisão positiva nas próximas horas”.

O acidente

Juliana caiu durante uma trilha no Monte Rinjani, localizado na ilha de Lombok, no sábado (21). De acordo com relatos, ela despencou de uma borda do vulcão e rolou por centenas de metros em uma área de difícil acesso. As condições do terreno e as características da trilha dificultaram o resgate, que só foi concluído na quarta-feira (25), quatro dias após o acidente. Juliana já estava sem vida quando a localizaram.

A equipe de resgate informou que o corpo estava em um local de difícil acesso e o transportou por terra até uma base, onde o helicóptero aguardava para realizar o traslado.

Leia também: Corpo da brasileira Juliana Marins é retirado de cratera na Indonésia

Conclusão inicial da autópsia

As autoridades locais conduziram uma autópsia na Indonésia. De acordo com eles a causa da morte foi hemorragia interna, resultado de lesões provocadas por múltiplos traumas contusos. O laudo dos legistas indonésios apontou danos significativos a órgãos internos, além de diversas fraturas ósseas.

No entanto, os familiares da turista questionam os detalhes e a condução do procedimento realizado no exterior. Por isso, desejam uma nova perícia no Brasil para garantir maior rigor técnico e esclarecer com precisão os fatores que levaram à morte.

Traslado do corpo

O corpo da turista brasileira Juliana Marins, deixará o país nesta terça-feira (1º). Segundo a companhia aérea Emirates, o voo seguirá inicialmente para Dubai. Ali, a equipe da companhia transferirá o caixão para outra aeronave, que seguirá para o Rio de Janeiro na quarta-feira (2).

O voo chegará no Rio 15h50 de quarta-feira (2). “A companhia aérea priorizou a coordenação com as autoridades relevantes e outras partes envolvidas na Indonésia para facilitar o transporte, no entanto, restrições operacionais tornaram inviáveis os preparativos anteriores.

A equipe informou a família sobre a confirmação das providências logísticas. A Emirates estende suas mais profundas condolências à família durante este momento difícil”, informou a companhia aérea, por meio de nota.

No domingo (29), a família de Juliana criticou, por meio das redes sociais, a Emirates por não confirmar o voo que traria a brasileira de Bali, na Indonésia, para o Brasil. Segundo familiares, o retorno do corpo estava confirmado, mas “do nada o bagageiro [da aeronave] ficou lotado’’, informou o perfil Resgate Juliana Marins, mantido pela família.

(OBemdito com informações Agência Brasil)

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