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Corpo de Maria Aparecida será sepultado na manhã desta quarta, em Umuarama

Maria Aparecida, de 79 anos, foi encontrada em represa após indicação de cão farejador e de desaparecer no domingo (29)

Corpo de Maria Aparecida Correia, de 79 anos, foi encontrado em um lago de pesqueiro no bairro Dom Bosco, após buscas realizadas pelos bombeiros com apoio de cães farejadores (Foto Reprodução Redes Sociais)
Corpo de Maria Aparecida será sepultado na manhã desta quarta, em Umuarama
Rudson de Souza - OBemdito
Publicado em 2 de julho de 2025 às 09h24 - Modificado em 2 de julho de 2025 às 09h32

Amigos e familiares se despedem de Maria Aparecida Correia, de 79 anos, que está sendo velada na Capela do Pax Primavera, que fica localizada na frente do Cemitério Municipal, na avenida Governador Parigot de Souza, 2769. O sepultamento do corpo ocorre às 11h desta quarta-feira (02), também em Umuarama.

Desaparecimeto e buscas

O corpo da idosa foi encontrado em um lago de pesqueiro no bairro Dom Bosco, após buscas realizadas pelos bombeiros com apoio de cães farejadores. Segundo o major César Perdoncini, da 2ª Companhia Independente de Bombeiros Militares (2ª CIBM), um cão especializado da unidade de Londrina indicou forte presença de odor humano em um ponto da represa, o que motivou o esvaziamento parcial do reservatório.

As buscas haviam sido intensificadas desde a tarde de segunda-feira (30), quando câmeras de segurança mostraram Maria Aparecida caminhando sozinha em direção ao pesqueiro. Segundo familiares, ela sofria de Alzheimer e fazia uso de medicação controlada.

Maria Aparecida havia desaparecido no domingo (29), por volta das 6h40, após sair de casa enquanto os familiares ainda dormiam. Ela morava com a irmã e um sobrinho na rua Dom Eugênio, no mesmo bairro onde foi localizada.

De acordo com relatos da família, não era a primeira vez que Maria desaparecia. Em outro episódio, há cerca de 15 anos, ela foi encontrada na zona rural de Maria Helena, cidade vizinha.

O major Perdoncini alertou para a frequência de desaparecimentos de pessoas com doenças cognitivas. “Essas situações são comuns. É essencial procurar ajuda imediatamente. Não existe regra de esperar 24 horas. Quanto antes acionarmos os órgãos competentes, maiores as chances de um desfecho seguro”, afirmou.

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