Jaqueline Mocellin Publisher do OBemdito

Paraná registra 1.116 novos casos e 88 óbitos por síndromes respiratórias

A Secretaria de Saúde registrou 15.752 casos desde dezembro de 2024

Foto ilustartiva: Conexão Saúde
Paraná registra 1.116 novos casos e 88 óbitos por síndromes respiratórias
Jaqueline Mocellin - OBemdito
Publicado em 2 de julho de 2025 às 18h09 - Modificado em 2 de julho de 2025 às 19h56

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) divulgou nesta quarta-feira (2) os dados atualizados sobre as síndromes respiratórias no Paraná. O novo Informe Epidemiológico apresenta um panorama geral da situação no Estado. O objetivo é reforçar a vigilância e o monitoramento da Síndrome Gripal (SG) e da Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG).

O informe desta semana mostra 1.116 novos casos de SRAG, o que eleva para 15.752 o total de registros desde dezembro de 2024. O número é 7% maior em relação ao informe anterior (14.636 casos). A Sesa também registrou mais 88 óbitos e o total do período chega agora a 829 mortes. Isso significa 12% a mais em comparação ao boletim anterior, que apresentava acumulado de 741 óbitos. 

As informações são referentes a pessoas que apresentaram sintomas de síndromes respiratórias entre 29 de dezembro de 2024 e 14 de junho de 2025. Entre os casos confirmados, 2.272 foram por Influenza, 573 por Covid-19 e 4.022 por outros vírus respiratórios. Além disso, 6.083 são de SRAG não especificada; 74 por outros agentes etiológicos e a secretaria investiga 2.728.

Entre os 829 óbitos, 236 (28,5%) são Influenza; 82 (9,9%) de Covid-19 e outros 93 (11,2%) de outros vírus respiratórios. Bem como, 19 (2,3%) estão relacionados com outros agentes etiológicos e 385 (46,4%) com como SRAG não especificada.

A Sesa informa que está investigando outras 14 mortes e que notificou 374 óbitos por outras causas, que não se enquadram nos critérios de SRAG. Em relação às síndromes gripais, monitoradas por amostragem, a Secretaria contabilizou 1.677 casos.

Mais atingidos

A faixa etária mais afetada é a de crianças menores de seis anos, seguida pelos idosos. Do total de notificações de SRAG por vírus respiratórios, 6.201 casos e 390 óbitos apresentavam algum fator de risco identificado.

Vacinação

Com relação à vacinação, os dados mostram que 4.793 pessoas (77,3%) com fatores de risco internados por SRAG por vírus respiratórios não haviam tomado a vacina contra a gripe. Entre os que morreram, 273 também não estavam vacinados (70%).

Sintomas

Entre os principais sintomas das SRAGs estão febre, calafrios, dor de garganta, dor de cabeça, tosse, coriza, alterações no olfato ou paladar, falta de ar ou desconforto respiratório, dor ou pressão persistente no tórax, saturação de oxigênio abaixo de 95% em ar ambiente e coloração azulada (cianose) dos lábios ou do rosto.

Esses sintomas são característicos das síndromes gripais que evoluíram para quadros graves. Os principais causadores desse cenário são os vírus Influenza, SARS-CoV-2 (Covid-19), vírus sincicial respiratório (VSR) e rinovírus, que continuam predominantes no Estado.

Confira AQUI  o Informe epidemiológico e neste LINK mais informações sobre a Influenza (gripe).

(Informações: AEN)

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