Rudson de Souza Publisher do OBemdito

Bebê estuprada pelo pai chegou ao hospital com larvas, piolhos e pneumonia

Homem foi detido após morte da criança; caso é investigado pela Polícia Civil e mobiliza autoridades locais

Pai de bebê de 1 ano e 9 meses confessou estupro e foi preso em flagrante após a criança morrer em hospital de Camapuã (MS); caso chocou o estado (Foto Google Maps)
Bebê estuprada pelo pai chegou ao hospital com larvas, piolhos e pneumonia
Rudson de Souza - OBemdito
Publicado em 11 de julho de 2025 às 10h33 - Modificado em 11 de julho de 2025 às 10h35

Uma bebê de 1 ano e 9 meses morreu na manhã desta quarta-feira (9), em Camapuã, a 135 km de Campo Grande (MS), após ser vítima de violência sexual praticada pelo próprio pai, segundo a Polícia Civil. O homem foi preso em flagrante e confessou o crime durante interrogatório.

A criança havia recebido alta médica no dia anterior, após ter passado por cirurgia para remoção de larvas e tratamento de infecções no Hospital Universitário de Campo Grande, onde estava internada desde 28 de junho.

Segundo boletim do hospital, a bebê chegou à unidade em condições consideradas graves, com infecção na traqueostomia, piolhos, pneumonia e infestação de larvas, além de apresentar histórico clínico de convulsões e dificuldades respiratórias.

Após melhora clínica, a bebê foi liberada e retornou com a mãe para Camapuã. Na manhã de quarta-feira, a criança voltou a passar mal e foi levada por um cuidador ao Hospital Municipal. Equipes médicas tentaram reanimá-la, sem sucesso. Lesões na região íntima levantaram a suspeita de abuso, confirmada posteriormente pelo depoimento do pai.

De acordo com o registro policial, a mãe disse que dormiu com a criança e o pai na mesma cama e não percebeu qualquer anormalidade. Já o suspeito relatou que iniciou o abuso enquanto mantinha relação com a ex-companheira, se aproveitando da posição e da condição clínica da menina, que tinha traqueostomia e não emitia sons.

O crime chocou os moradores da cidade de pouco mais de 13 mil habitantes. Conselheiros tutelares, Ministério Público e a Defensoria Pública acompanham o caso.

Secretaria de Justiça e Segurança Pública do Mato Grosso do Sul informou que está prestando apoio às forças policiais e que a prioridade, neste momento, é conduzir a investigação com rigor e proteger a integridade das demais crianças da família.

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