Rudson de Souza Publisher do OBemdito

Menino de 2 anos tem alta após ser atingido por portão em Iporã

Criança estava com a avó materna no momento do acidente; estado grave exigiu transporte aéreo para Umuarama

Helicóptero utilizado no resgate da criança em Cafezal do Sul (Foto Ilustrativa/AEN)
Menino de 2 anos tem alta após ser atingido por portão em Iporã
Rudson de Souza - OBemdito
Publicado em 11 de julho de 2025 às 18h36 - Modificado em 11 de julho de 2025 às 18h36

Um menino de 2 anos recebeu alta nesta sexta-feira (11) do Hospital Norospar, em Umuarama, três dias após ficar gravemente ferido por um portão que caiu sobre ele. O acidente aconteceu na cidade de Iporã, onde ele reside. A criança estava sob os cuidados da avó materna na residência da família quando a situação ocorreu.

O caso mobilizou o Serviço Aeromédico do Samu. Após atendimento emergencial no Hospital Cyro Silveira, em Iporã, uma equipe de suporte avançado do Samu iniciou o transporte do paciente via terrestre. Em seguida, os socorristas fizeram o translado do menino para o helicóptero do Samu, que aguardava a chegada da ambulância em Cafezal do Sul. O resgate aéreo foi decisivo para agilizar o atendimento da criança, que teve uma fratura craniana.

Segundo o último boletim médico, o menino passou por observação na UTI pediátrica, mas que não corria risco de morte. A avó materna, que presenciou o acidente, acompanhou todo o processo de internação. O Serviço Aeromédico, que completa 18 anos em 2025, mantém base em Maringá para atender a região Noroeste do Estado.

Serviço Aeromédico do Paraná

Quando foi implantado no Estado, em agosto de 2007, o Serviço Aeromédico do Paraná contava com apenas um helicóptero da PRF, com equipe e equipamentos médicos da Sesa, em parceria com o Serviço Integrado de Atendimento ao Trauma em Emergência (Siate) de Curitiba. Era coordenado pelas forças militares e atuava diretamente apenas no atendimento e remoção de vítimas de trauma.

Em 2014 houve a ampliação do serviço com a inclusão de aeronaves próprias da Sesa, de um avião em Curitiba e um helicóptero em Cascavel, com equipes médicas e equipamentos para todo tipo de atendimento: além do trauma, emergências clínicas, infartos, AVCs, neonatos. Outra novidade foi que passou a ser acionado diretamente pelas Centrais de Regulação Médica de Urgência do Complexo Regulador do Estado.

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