Jaqueline Mocellin Publisher do OBemdito Umuaramenses podem votar no plebiscito sobre jornada de trabalho e o sistema tributário
Os organizadores ficarão até às 15h em frente ao antigo HSBC, no entorno da Praça Santos Dumont
Umuarama tem uma nova coleta de votos do Plebiscito Popular 2025 nesta sexta-feira (18) em frente ao antigo HSBC, no entorno da Praça Santos Dumont. Os organizadores ficarão à disposição no local até às 15h de hoje.
A iniciativa, organizada por movimentos sociais e sindicais, propõe uma consulta nacional sobre dois temas centrais para a classe trabalhadora: a jornada de trabalho e o sistema tributário. O lançamento do Plebiscito Popular aconteceu no último dia 5 de julho e teve boa participação dos umuaramenses.
Duas perguntas compõem a cédula do plebiscito deste ano. A primeira propõe o fim da escala 6×1 e a redução da jornada de trabalho sem redução salarial. A segunda trata do aumento do Imposto de Renda para quem ganha mais de R$ 600 mil por ano, com a finalidade de isentar quem recebe até R$ 5 mil mensais.
A votação aberta à população segue até o dia 7 de setembro e pode ser feita presencialmente em urnas instaladas em locais públicos. Além disso, os interessados podem votar de forma online, via QR Code ou link fornecido pelas entidades organizadoras.
Plebiscito Popular tem votação nacional
As frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo organizam a votação em âmbito nacional. Porém, a coordenação local é da Central Única dos Trabalhadores (CUT) e do Sindicato dos Bancários de Umuarama.
Segundo os organizadores, a consulta busca fortalecer reivindicações históricas do movimento sindical, como o direito ao descanso e um sistema tributário mais justo. “Precisamos acabar com a escala de escravos. A escala 6×1 é contra a fé!”, afirmou o deputado Pastor Sargento Isidório, que apoia a campanha. Artistas e personalidades também manifestaram apoio.
Anteriormente, outras edições de plebiscitos já mobilizaram milhões de brasileiros. Em 2002 a votação tinha como tema a Área de Livre Comércio das Américas (Alca) e em 1999 tratava da dívida externa.
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