
Preta Gil morre aos 50 anos nos Estados Unidos durante tratamento contra o câncer
Cantora estava em Nova York e seguia protocolo experimental em Washington após recidiva do câncer colorretal; filha de Gilberto Gil, enfrentava a doença desde 2023


A cantora e empresária Preta Gil morreu neste domingo (20), aos 50 anos, nos Estados Unidos, onde realizava tratamento contra um câncer colorretal. Filha de Gilberto Gil com Sandra Gadelha, ela estava hospedada em Nova York desde maio, e fazia sessões de um protocolo experimental em Washington, após esgotar todas as alternativas médicas disponíveis no Brasil.
Preta foi diagnosticada com câncer no cólon e reto em janeiro de 2023. Na época, iniciou um tratamento intensivo com quimioterapia e radioterapia, e chegou a anunciar a remissão da doença meses depois. No entanto, em agosto de 2024, ela informou que o câncer havia retornado, com metástases em quatro regiões do corpo.
Antes de embarcar para os Estados Unidos, a artista ficou internada em São Paulo e passou por uma cirurgia de mais de 20 horas no fim de 2024 para retirada de tumores. Com a progressão da doença, decidiu participar de um tratamento experimental fora do país.
Preta Gil deixa um legado na música brasileira, marcado pela defesa de causas sociais, combate ao preconceito e presença ativa nas redes sociais, onde compartilhava sua luta contra o câncer com franqueza e coragem.
A morte de José Maria Marin também neste domingo
Morreu na madrugada deste domingo, em São Paulo, o ex-presidente da CBF c, aos 93 anos. Ele estava internado no hospital Sírio-Libanês, na capital paulista. A causa da morte não foi informada. O velório está previsto para ocorrer na tarde deste domingo.
Advogado por formação, Marin teve carreira extensa na política e no esporte. Foi vereador e deputado estadual em São Paulo entre as décadas de 1960 e 1970. Em 1979, assumiu como vice-governador na gestão de Paulo Maluf, tornando-se governador de São Paulo em 1982, ainda durante o regime militar, quando os chefes de Executivo estadual eram escolhidos por eleição indireta.
No futebol, presidiu a Federação Paulista de Futebol (FPF) entre 1982 e 1988 e chefiou a delegação brasileira na Copa do Mundo de 1986, no México. Em 2012, assumiu a presidência da CBF, após a renúncia de Ricardo Teixeira, permanecendo no cargo até 2015, quando foi sucedido por Marco Polo Del Nero.
Ainda em 2015, Marin foi preso na Suíça no âmbito da investigação de corrupção da Fifa conduzida pelo FBI. Foi extraditado para os Estados Unidos, onde foi condenado e cumpriu parte da pena. Em 2020, durante a pandemia de Covid-19, foi libertado e retornou ao Brasil. Três anos depois, em 2023, sofreu um acidente vascular cerebral (AVC).
Durante sua gestão na CBF, foi inaugurado o prédio da sede da entidade, na Barra da Tijuca (RJ), que inicialmente levava seu nome na fachada. A inscrição foi removida na gestão de Del Nero, e posteriormente, a placa interna também foi retirada por Rogério Caboclo. Desde então, o local passou a ser identificado como “Casa do Futebol Brasileiro”.
Nota da CBF
“A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) lamenta o falecimento de José Maria Marín, ocorrido na madrugada deste domingo (20), em São Paulo, aos 93 anos. Ele estava internado no hospital Sírio-Libanês e será velado nesta tarde, na capital paulista.
Nascido em 6 de maio de 1932, José Maria Marín foi presidente da CBF entre 12 de março de 2012 e 16 de abril de 2015.
Antes de assumir a presidência da entidade, o paulistano construiu carreira na política paulista, tendo sido vereador e deputado estadual nas décadas de 1960 e 70. Foi vice-governador de São Paulo de 1979 a 1982 e governador entre 1982 e 1983. De 1982 a 1988, foi o mandatário da Federação Paulista de Futebol e chefiou a delegação da Seleção Brasileira na Copa do Mundo de 1986, no México”.

OBemdito com informações das agências