Rudson de Souza Publisher do OBemdito

Motorista que morreu em Icaraíma é identificado como morador de Naviraí (MS)

Juarez João de Lima, conhecido como Juarez da Usina, foi homenageado pela Câmara Municipal da cidade onde vivia

A morte de Juarez João de Lima comoveu colegas de trabalho e moradores de Naviraí (Foto Reprodução/Redes Sociais)
Motorista que morreu em Icaraíma é identificado como morador de Naviraí (MS)
Rudson de Souza - OBemdito
Publicado em 22 de julho de 2025 às 11h11 - Modificado em 22 de julho de 2025 às 13h17

O caminhoneiro que morreu na manhã desta segunda-feira (21) após o tombamento de uma carreta canavieira na PR-487, na altura da Curva do Frango, em Icaraíma, foi identificado como Juarez João de Lima, morador de Naviraí (MS). Conhecido como Juarez da Usina, ele recebeu uma homenagem póstuma da Câmara Municipal de sua cidade natal.

O acidente envolveu um caminhão de uma empresa terceirizada que presta serviços para uma usina de cana-de-açúcar em Ivaté. De acordo com o tenente Tiago de Carvalho, da 2ª Companhia Independente de Bombeiro Militar (2ª CIBM), Juarez não usava cinto de segurança no momento do tombamento.

“O motorista perdeu o controle da carreta, não sabemos o motivo, e tombou. Apesar da cabine ter permanecido praticamente intacta, ele se chocou com violência dentro do veículo e morreu no local”, relatou o oficial.

A Polícia Rodoviária Estadual (PRE) e equipes de resgate atenderam à ocorrência e controlaram o tráfego na região, que é conhecida pelas curvas acentuadas e pela intensa movimentação de veículos pesados. A falta do uso do cinto de segurança foi apontada como fator determinante para o óbito, já que o impacto interno foi o que causou a morte.

O corpo foi encaminhado ao Instituto Médico-Legal (IML) de Umuarama. A morte de Juarez comoveu colegas de trabalho e moradores de Naviraí, onde ele era bastante conhecido no setor de transporte de carga.

Importância do uso do cinto de segurança

O cinto de segurança é a proteção mais simples e eficaz dentro de um veículo, mas ainda é negligenciado por muitos motoristas e passageiros. Quando um veículo sofre uma colisão ou capotamento, os ocupantes continuam em movimento pela inércia, podendo ser arremessados contra partes internas do veículo, outros passageiros, ou mesmo para fora do carro.

O cinto funciona como um sistema de contenção que distribui a força do impacto pelas partes mais resistentes do corpo, como quadril e tórax, aumentando exponencialmente as chances de sobrevivência. Estatísticas não mentem: o uso correto do cinto reduz em 45% o risco de morte para motoristas e passageiros do banco dianteiro, e em até 75% em capotamentos.

Para ocupantes do banco traseiro, a redução é de 25% na chance de morte e 75% na probabilidade de ferimentos graves. No caso de caminhões e veículos pesados, muitos motoristas subestimam sua importância, mas o acidente em Icaraíma mostrou que mesmo em cabines reforçadas, a violência do impacto interno pode ser fatal sem a contenção adequada.

Além da proteção física, o cinto é um dispositivo legal obrigatório. Deixar de usá-lo é infração gravíssima, com multa de R$ 293,47 e perda de 7 pontos na CNH. Mas mais importante que a punição é a consciência: usar o cinto não é uma opção, mas sim uma responsabilidade com a própria vida e com a dos outros ocupantes do veículo.

Participe do nosso grupo no WhatsApp e receba as notícias do OBemdito em primeira mão.

Mais lidas