Cadela ataca atirador para proteger dono de execução e acaba baleada
Jovem de 26 anos foi morto a tiros dentro de casa; mãe presenciou o crime, mas não ficou ferida
O jovem Oscar Santos da Silva Junior, de 26 anos, foi executado a tiros na noite de terça-feira (22), dentro de sua casa no Conjunto Residencial Patrícia, em Maringá. Durante a ação criminosa, a cachorra da família tentou defender o dono e acabou baleada.
Segundo a Polícia Militar, o crime ocorreu por volta das 21h, quando um homem encapuzado e usando capacete invadiu a residência e efetuou diversos disparos com uma pistola calibre 9 mm. A vítima estava sentada ao lado da mãe, que presenciou toda a cena, mas não foi atingida.
De acordo com a perícia, o criminoso disparou pelo menos dez vezes. O jovem morreu na hora. A cadela da família, ao tentar avançar contra o atirador, foi alvo de tiros. O estado de saúde do animal não foi divulgado.
Equipes do Samu e do Corpo de Bombeiros foram acionadas, mas ao chegarem no local apenas constataram o óbito. A Polícia Científica realizou os trabalhos periciais, e o corpo foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) de Maringá. A Polícia Civil investiga a motivação do crime e busca identificar o autor da execução.

Crime
No Brasil, atirar em um cachorro ou em qualquer animal pode ser considerado crime, dependendo das circunstâncias. A Lei Federal nº 9.605/1998 (Lei de Crimes Ambientais) prevê, em seu Art. 32, que é crime “praticar ato de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos ou domesticados”, com pena de detenção de três meses a um ano, além de multa.
No caso específico em que um criminoso atira em um cachorro durante um homicídio ou outro crime violento, isso pode ser enquadrado como maus-tratos contra o animal, agravado pela crueldade da ação. Em resumo, atirar em um cachorro é crime no Brasil, e, nesse caso específico, poderia ser mais um item na lista de acusações contra o assassino.
OBemdito com informações da GMC Online





