
Empresa de ‘disque-chope’ participou de licitação para pavimentação asfáltica, diz PF
A ‘Operação Jaborandi’, deflagrada na manhã desta terça-feira (26) em Umuarama e outros municípios do Paraná e Pará, indica que […]


A ‘Operação Jaborandi’, deflagrada na manhã desta terça-feira (26) em Umuarama e outros municípios do Paraná e Pará, indica que havia um esquema de direcionamento de licitações.
De acordo com o delegado Mateus Marins Correa de Sá, da Polícia Federal (PF), as investigações começaram há um ano. “Ao longo deste período as equipes se depararam com fortes indícios de crime em pelo menos cinco licitações que ocorreram nesses municípios (Umuarama e Boa Vista da Aparecida). Trata-se, em verdade, de dois grupos criminosos, envolvendo empreiteiros, agentes públicos e políticos da região, que se uniam com o intuito de direcionar as licitações”, explicou (veja a íntegra da entrevista abaixo).
O esquema, de acordo com a PF, era chefiado pelos prefeitos de Boa Vista da Aparecida, Leonir Antunes dos Santos e o prefeito afastado de Umuarama, Celso Pozzobom, que se reuniam para superfaturar valores e posteriormente dividir o dinheiro entre os envolvidos.
“Em uma das licitações, por exemplo, o objeto licitatório era uma pavimentação urbana e uma das empresas concorrentes era um disque-chope da região”, revelou o delegado.
Os policias cumpriram mandados de busca e apreensão na Prefeitura de Umuarama e também na casa do prefeito afastado nesta manhã. Até agora não há confirmação de nenhuma prisão.
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