Jaqueline Mocellin Publisher do OBemdito

Missão do Banco Mundial visita propriedades rurais modelo em Umuarama e na região

O principal interesse da comitiva foi conhecer as ações de segurança hídrica e uso racional de água na produção agrícola

Fotos: Assessoria PMU
Missão do Banco Mundial visita propriedades rurais modelo em Umuarama e na região
Jaqueline Mocellin - OBemdito
Publicado em 25 de julho de 2025 às 16h01 - Modificado em 25 de julho de 2025 às 16h01

A região de Umuarama recebeu uma missão do Banco Mundial para conhecer algumas propriedades rurais modelo. A visita aconteceu nesta semana e os integrantes da missão obtiveram informações sobre as ações de segurança hídrica e uso racional de água na produção agrícola.

A comitiva passou por diversas propriedades rurais e conheceu experiências com plantio direto, terraceamento, recomposição de vegetação nativa e irrigação. O prefeito Fernando Scanavaca esteve com os integrantes da missão durante jantar na Sociedade Rural de Umuarama, ao lado do presidente Milton Gaiari.

Já o secretário municipal do Meio Ambiente de Umuarama, Cláudio Marconi, acompanhou todas as visitas e destacou o interesse pelo uso da água. “Eles conheceram ações de melhoria da qualidade da água, como uso de fossas sépticas”, disse.

“O Banco Mundial apoia financeiramente políticas públicas para todo o Estado, com foco especial na região do arenito caiuá. O objetivo é ajudar o Paraná a enfrentar situações de escassez hídrica e disputa pela água”, comentou o gerente regional do IDR-Paraná, Danilo Sebim.

Irrigação

Uma das propriedades ruais consideradas modelo na utilização de água para irrigação, em Umuarama, recebeu a visita da missão. No sítio a família do agrônomo Anderson Quinaia investe em fruticultura, com 250 pés de abacate e 200 de goiaba.

Além disso, são cerca de 5 mil pés de mamão, sendo 2.500 em plena produção, na variedade Formosa/Bela Nova. Com um cuidado apurado, a plantação rende cerca de 120 toneladas de mamão por hectare.

A irrigação faz toda a diferença. A umidade e os nutrientes do solo, na plantação, são monitorados para definir a complementação de fertilizantes a necessidade de água, que vem de poços artesianos. Com esses cuidados, a colheita começa geralmente seis meses após a florada dos mamoeiros, que têm uma vida útil de dois anos com potencial econômico. Por isso, é importante a renovação constante da cultura.

A propriedade rural, localizada no distrito de Santa Eliza às margens da Estrada Boiadeira (rodovia BR-487), é considerada referência em fruticultura. Apenas a família é responsável por tocar o sítio, porém, tem auxílio de três a quatro empregados quando aumenta a demanda de serviços.

De acordo com o IDR-Paraná, nos 21 municípios da região estão cultivados cerca de 10 alqueires de mamão irrigado, que excelente produção. “A qualidade garante a valorização da fruta no mercado e uma boa renda no campo, integrando a atividade com o cuidado ao meio ambiente”, completou Marconi.

Comitiva que visitou propriedades rurais da região

A equipe do Banco Mundial contava com nove técnicos do Brasil e da França. Além disso, a comitiva também contou com integrantes do Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR-Paraná), do Instituto Água e Terra (IAT) e da Sanepar.

Também havia representantes das secretarias de Estado do Planejamento, da Agricultura e do Abastecimento e da Secretaria de Assuntos Internacionais e Desenvolvimento, do Ministério do Planejamento e Orçamento, do governo federal. O grupo que visitou as propriedades rurais tinha um total de 23 técnicos e agrônomos.

(Informações: Assessoria PMU)

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