
Briga familiar termina em agressão, confusão e registro policial em Altônia
Mulher de 48 anos diz ter sido agredida durante confusão no Jardim Social; autora alegou defesa de terceira pessoa


A Polícia Militar atendeu, na manhã desta quarta-feira (30), uma ocorrência de lesão corporal envolvendo um desentendimento familiar no Jardim Social, em Altônia. A confusão teve início após uma jovem passar a noite fora de casa, gerando discussão entre familiares.
Segundo relato da vítima, uma mulher de 48 anos, ela foi agredida por outra mulher, de 25 anos, que a puxou pelos cabelos. Um homem de 27 anos, também envolvido, teria ameaçado se aproximar, mas não chegou a agredir fisicamente a vítima. Após a confusão, os envolvidos deixaram o local.
A equipe policial realizou buscas nas imediações e localizou os suspeitos. Durante a abordagem, a mulher admitiu a agressão, alegando ter agido em defesa de uma terceira pessoa.
A vítima não apresentava lesões visíveis, mas relatava dores na cabeça e forte abalo emocional. Ela recusou atendimento médico no local. Todas as partes foram encaminhadas para os procedimentos policiais e foi confeccionado um Termo Circunstanciado por Infração Penal (TCIP).
Preso por agressão
Um homem de 42 anos foi preso na noite de terça-feira (29), em Umuarama, por descumprir uma medida protetiva e ameaçar de morte sua própria irmã, de 46 anos. O caso de violência doméstica aconteceu por volta das 22h, no Jardim Novo América.
Segundo relato da vítima à Polícia Militar, o autor chegou à residência da mulher apresentando sinais visíveis de embriaguez. Durante a discussão, ele a ameaçou de morte, mesmo havendo uma medida protetiva judicial em vigor que o impedia de se aproximar dela.
A equipe policial foi acionada e, ao chegar ao local, constatou a situação. O agressor recebeu voz de prisão e foi encaminhado à Delegacia da Polícia Civil de Umuarama. A vítima não se feriu fisicamente, mas relatou estar abalada emocionalmente.
O caso será investigado como descumprimento de medida protetiva e ameaça, com base na Lei Maria da Penha. A medida havia sido expedida anteriormente justamente para evitar novos episódios de agressão e intimidação por parte do irmão.
A Polícia Civil poderá solicitar a conversão da prisão em flagrante para prisão preventiva, como forma de garantir a segurança da vítima.