
Theo precisa de ajuda para compra de equipamentos contra sequelas da hidrocefalia
Menino com hidrocefalia busca parapodium e triciclo adaptado; família veio de São Paulo para o Paraná em busca de tratamento


Aos seis anos, Theo Isaque Paulino Duarte lida diariamente com as limitações causadas pela hidrocefalia, diagnosticada ainda durante a gestação, aos sete meses. Natural de São Paulo, a família se mudou há quatro meses para Ivaté, na região de Umuarama, em busca de melhores condições de tratamento para o menino.
Agora, os pais promovem uma campanha solidária para arrecadar os R$ 13.350,00 necessários à compra de dois equipamentos fundamentais para o desenvolvimento motor de Theo: um parapodium e um triciclo adaptado.
Os aparelhos têm custo de R$ 6.350,00, mas o valor quase dobra por conta do frete, estimado em R$ 7 mil, uma vez que os equipamentos são produzidos sob encomenda e vêm de fora do Estado.

A mãe, Nathalia Paulino Duarte, conta que Theo precisou ser operado logo após o nascimento. “Ele nasceu de nove meses e logo colocaram uma válvula na cabeça para drenar o líquido. Recebemos alta quando ele tinha dois meses de vida, mas aos quatro meses a válvula parou de funcionar, e ele passou por nova cirurgia”, relata. Desde então, a válvula segue operante, mas a condição deixou sequelas importantes, especialmente na fala e no desenvolvimento motor.
O parapodium permitirá que Theo fique em pé, o que favorece a postura, ajuda na correção da escoliose e melhora a interação com o ambiente. Já o triciclo adaptado contribui para o fortalecimento das pernas e da coluna. “A perninha dele é mais molinha, e os dois equipamentos também ajudam na coluna dele”, explica Nathalia.
Atualmente, Nathalia não trabalha para cuidar integralmente do filho, e o pai montou um lava-car na casa do cunhado, em Ivaté, para sustentar a família. A campanha aceita doações via PIX, por qualquer valor, pela chave (44) 98831-1711, em nome de Nathalia Paulino Duarte.
“Cada ajuda é um passo para o Theo ter mais qualidade de vida e mais independência. A gente acredita que com o apoio das pessoas, vamos conseguir”, conclui a mãe.


Imagens arquivo familiar e da campanha