
Motorista de aplicativo é estuprada por passageiro durante corrida
Criminoso de 24 anos rendeu a vítima com uma faca e a obrigou a dirigir até motel na BR-376; caso está sob investigação da Delegacia da Mulher


Uma motorista de aplicativo de aproximadamente 50 anos, mãe de dois filhos, foi estuprada por um passageiro, de 24 anos, durante uma corrida na última semana, em Maringá. O caso, registrado pela Delegacia da Mulher, está sendo investigado pela Polícia Civil.
A vítima relatou que, até então, atendia somente mulheres, mas aceitou a corrida feita por um homem porque o rendimento do dia estava abaixo do esperado. O passageiro embarcou na Avenida Morangueira, na saída da cidade, com destino à Avenida Luiz Teixeira Mendes, alegando que faria uma entrevista de emprego.
Durante o trajeto, o homem rendeu a motorista com uma faca, assumiu o controle da situação e a obrigou a dirigir até um motel às margens da BR-376, entre Maringá e Mandaguaçu. A vítima tentou dissuadi-lo, pedindo que desistisse do crime, mas foi ameaçada com a faca e com falas intimidadoras. Segundo a mulher, o criminoso dizia estar sob efeito de drogas, ser traficante e capaz de matá-la se não obedecesse.
No local, ela foi abusada sexualmente. Após o estupro, o criminoso roubou cerca de R$ 350 via Pix e ainda utilizou o dinheiro da vítima para pagar o motel. Depois, obrigou a motorista a deixá-lo em uma residência no Jardim Alvorada, onde desapareceu.
A mulher procurou ajuda e foi encaminhada para atendimento médico, além de ter realizado exames de corpo de delito. A polícia já tem em mãos os registros do aplicativo com os dados de quem solicitou a corrida, além do extrato da transferência bancária feita pelo suspeito com o valor roubado.
Até o momento, o nome do suspeito não foi divulgado, mas ele está sendo procurado. A Delegacia da Mulher segue à frente das investigações.
Denuncie
O número 181 é conhecido no Paraná como o Disque-Denúncia, e é um serviço gratuito e sigiloso disponível para a população reportar crimes, violações de direitos e irregularidades, mantido pela Secretaria de Estado da Segurança Pública (SESP).
O canal permite que qualquer pessoa faça denúncias anonimamente sobre diversos tipos de ilícitos, como tráfico de drogas, violência doméstica, corrupção, crimes ambientais, exploração infantil, estupro e até mesmo infrações administrativas no serviço público.
OBemdito com informações do GMC Online