Rudson de Souza Publisher do OBemdito

Suspeito de sequestro e roubo é preso em operação conjunta em Goioerê

Polícia Militar, Polícia Civil e Força Nacional cumpriram mandados de prisão preventiva e busca contra investigado por crimes na cidade

Policiais militares e civis participaram da ação que prendeu suspeito de sequestro e roubo em Goioerê (Foto Polícia Civil)
Suspeito de sequestro e roubo é preso em operação conjunta em Goioerê
Rudson de Souza - OBemdito
Publicado em 8 de agosto de 2025 às 17h24 - Modificado em 8 de agosto de 2025 às 19h04

A Polícia Militar do Paraná prendeu na tarde desta sexta-feira (8) um homem suspeito de participação em diversos crimes em Goioerê, entre eles extorsão mediante sequestro e roubo. A ação contou com apoio da Polícia Civil e da Força Nacional de Segurança.

A prisão preventiva foi decretada pela Justiça a partir de investigações conduzidas pelo grupo Tigre da Polícia Civil do Paraná. O caso de sequestro ocorreu na noite de 21 de julho deste ano, tendo como vítima um idoso.

O suspeito também é investigado pelo roubo de uma loja de celulares em 25 de julho, na mesma cidade, e responde a outros procedimentos criminais.

A operação envolveu a 14ª Delegacia Regional de Polícia de Goioerê, o grupo Tigre, a Força Nacional de Segurança lotada no município e o 7º Batalhão da Polícia Militar.

Após o cumprimento dos mandados de busca e apreensão e de prisão preventiva, o homem foi encaminhado à Cadeia Pública de Goioerê, onde permanece à disposição da Justiça.

Crime grave

Do ponto de vista jurídico, o sequestro qualificado (quando há roubo) está previsto no artigo 148 do Código Penal, com penas que variam de 8 a 15 anos de reclusão, além de multa. Quando resulta em morte, a pena pode chegar a 30 anos.

O roubo qualificado está tipificado no artigo 157, com penas de 4 a 10 anos de prisão, podendo ser aumentadas em casos de lesão corporal grave ou morte.

A prevenção exige medidas integradas, incluindo policiamento ostensivo, inteligência policial, conscientização pública sobre segurança pessoal e melhoria das condições socioeconômicas em áreas vulneráveis.

Tecnologias como rastreamento veicular, câmeras de segurança e aplicativos de emergência têm se mostrado úteis, mas não eliminam a necessidade de políticas públicas mais amplas.

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