Rudson de Souza Publisher do OBemdito

Morador é encontrado morto em casa no Jardim Estância II, em Umuarama

Família encontrou vítima após falta de contato; suspeita é de overdose por opioide com broncoaspiração

Corpo foi encaminhado ao IML de Umuarama, onde exames devem confirmar a causa da morte (Foto Ilustrativa/AEN)
Morador é encontrado morto em casa no Jardim Estância II, em Umuarama
Rudson de Souza - OBemdito
Publicado em 11 de agosto de 2025 às 19h06 - Modificado em 11 de agosto de 2025 às 19h13

Um homem foi encontrado morto dentro de sua residência no Jardim Estância II, em Umuarama, na tarde desta segunda-feira (11), por volta das 13h30. Familiares relataram que a vítima não dava notícias desde o dia anterior. Com uma chave reserva, eles entraram no imóvel e a encontraram sem vida em um dos quartos.

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) esteve no local e confirmou o óbito, apontando como suspeita uma overdose por opioide associada a broncoaspiração. A Polícia Civil, a perícia e o Instituto Médico-Legal (IML) realizaram os procedimentos de praxe. A Polícia Militar prestou orientações aos familiares.

Opioides

O uso indiscriminado de opioides representa um grave problema de saúde pública, pois essas substâncias, embora eficazes no controle de dores intensas e crônicas, apresentam alto potencial de dependência e risco de overdose.

Derivados do ópio, como morfina, codeína, oxicodona e fentanil, atuam no sistema nervoso central reduzindo a percepção da dor, mas também podem provocar sonolência, confusão mental, depressão respiratória e, em casos extremos, a morte.

O consumo sem orientação médica adequada, seja por automedicação ou uso recreativo, aumenta significativamente esses riscos.

Em diversos países, a disseminação de opioides sintéticos potentes, especialmente no mercado ilegal, agravou o número de intoxicações e óbitos.

Para prevenir danos, é fundamental que o uso seja restrito a prescrição médica criteriosa, com acompanhamento regular e políticas de controle que combinem educação da população, fiscalização e tratamento acessível para dependentes.

As principais orientações incluem:

  • Somente com prescrição médica — nunca use por conta própria, mesmo que “sobrou” de um tratamento anterior ou alguém próximo ofereça.
  • Seguir exatamente a dose e o tempo indicados — não aumente a quantidade nem antecipe horários sem orientação profissional.
  • Evitar consumo com álcool ou outros depressores do sistema nervoso (como alguns ansiolíticos e sedativos), pois isso eleva o risco de parada respiratória.
  • Não dirigir ou operar máquinas até saber como o medicamento afeta você, pois opioides podem causar sonolência e diminuição de reflexos.
  • Armazenar de forma segura, fora do alcance de crianças, adolescentes ou outras pessoas que possam usar de forma inadequada.
  • Descartar corretamente sobras de medicamentos, devolvendo em farmácias que recolhem remédios vencidos ou não utilizados.
  • Atenção a sinais de alerta, como respiração lenta, confusão mental, sonolência extrema ou dificuldade para acordar — nesses casos, procure atendimento médico imediato.
  • Revisar o uso periodicamente com o médico para avaliar se o tratamento ainda é necessário ou se existem alternativas.

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