
Pastor da calcinha já atacou gays e adultério e tem salário acima de R$ 40 mil
“Se você não aceitar a correção do Eterno, você vai morrer. Sua alma será destinada ao inferno”.


O pastor Eduardo Costa, apelidado nas redes sociais de “pastor da calcinha” após ser filmado usando roupa íntima feminina e peruca em Goiânia (GO), já publicou mensagens em que condena a comunidade LGBTQIA+ e o adultério.
Em postagens anteriores ao episódio, o bispo evangélico escreveu: “Pessoas que mantêm relações sexuais antes do casamento, adoram ídolos, praticam sexo depois do casamento com quem não é seu cônjuge, têm relações sexuais ativas ou passivas com homossexuais, roubam, são avarentas, embebedam-se, atacam pessoas com linguagem insolente, pilhadoras… nenhuma delas terá parte no Reino de Deus”.
Em outra publicação, afirmou: “Se você não aceitar a correção do Eterno, você vai morrer. O Eterno tem o poder para matar a carne e a alma, e a sua alma será destinada ao inferno porque você não quis fazer a vontade do Eterno”.
Servidor do TJGO há 44 anos
Além de líder religioso, Eduardo Costa é analista judiciário no Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO) há 44 anos. De acordo com dados obtidos pelo portal Metrópoles, em julho de 2025 ele recebeu R$ 39 mil brutos — R$ 28,8 mil líquidos. No mês anterior, o salário ultrapassou R$ 40 mil.
Em maio, ele comemorou o tempo de serviço em uma publicação: “Uma história. Um legado. Parabéns pra mim. 44 anos de lutas e conquistas”.
O vídeo que originou o apelido “pastor da calcinha” mostra o religioso caminhando em via pública vestindo calcinha e peruca. O contexto da gravação não foi esclarecido. O caso viralizou, com internautas questionando a incoerência entre o discurso moralista e a cena registrada.
Procurado, o pastor não se manifestou até a publicação desta reportagem.