Rudson de Souza Publisher do OBemdito

Jovem morre ao cair de prédio após brigar e ameaçar a namorada; com vídeo

Rapaz de 27 anos havia brigado com a namorada antes de se pendurar na janela do oitavo andar

Rapaz de 27 anos caiu de prédio após surto no Centro de Curitiba; testemunhas filmaram a cena (Foto Reprodução/ Busão Curitiba)
Jovem morre ao cair de prédio após brigar e ameaçar a namorada; com vídeo
Rudson de Souza - OBemdito
Publicado em 20 de agosto de 2025 às 18h06 - Modificado em 20 de agosto de 2025 às 18h22

(Atenção, reportagem com imagens fortes)

Um homem de 27 anos morreu, na tarde desta quarta-feira (20), após cair de um prédio localizado na rua Desembargador Motta, no Centro de Curitiba. Segundo a Polícia Militar, ele estava em surto psicótico e armado com uma faca dentro do apartamento, pouco depois de discutir com a namorada.

Testemunhas registraram o momento em que o rapaz se pendurou pela janela do oitavo andar e começou a escalar a fachada. Ele tentou entrar em outros apartamentos, mas perdeu as forças ao chegar no quarto andar e caiu. A morte foi constatada no local.

De acordo com a PM, a namorada relatou que sofria ameaças frequentes e que o relacionamento era marcado por brigas. “Ele falava palavras desconexas e, da janela do oitavo andar, foi descendo o prédio”, disse o cabo Hostins, que atendeu a ocorrência.

A equipe de negociação de crises chegou a ser acionada, mas não houve tempo para iniciar contato. O corpo foi encaminhado ao Instituto Médico-Legal (IML). A Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) abriu investigação para apurar as circunstâncias da queda.

Cuidados

Lidar com uma pessoa em surto psicótico requer, antes de tudo, calma, empatia e uma abordagem não ameaçadora, pois o indivíduo está experienciando uma ruptura com a realidade, podendo apresentar delírios, alucinações, agitação extrema ou paranoia.

O primeiro passo é garantir a segurança de todos, incluindo a própria pessoa em crise. É crucial evitar confrontos, contradizer suas crenças distorcidas ou elevar o tom de voz, pois isso pode aumentar a agitação.

Em vez disso, deve-se manter uma postura tranquila, falar de forma pausada e clara, demonstrando que se está ouvindo sem julgamentos, mesmo que o conteúdo do discurso seja desconexo.

Oferecer apoio e assegurar que a pessoa não se sinta sozinha ou acuada é fundamental, utilizando frases curtas e reconfortantes.

Nesses cenários, a intervenção deve ser feita por profissionais treinados. O contato com os serviços de emergência, como o Samu (192) ou a Polícia Militar (190), deve ser acionado imediatamente, explicando claramente a situação para que o atendimento seja adequado.

(OBemdito com informações da Banda B e imagens do Busão Curitiba)

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