Delegado diz que boatos envolvendo homicídio em Iporã atrapalham as investigações

O delegado Luã Mota informa que boatos estão atrapalhando a investigação do homicídio que aconteceu em Iporã no último domingo (31/8). Mota é responsável pela 15ª Delegacia de Polícia Civil do município, que conduz o inquérito que visa elucidar o caso.

No início da tarde desta segunda-feira (1º/9) o delegado divulgou uma nota explicando que boatos inverídicos estão circulando em redes sociais. “A Polícia Civil informa que algumas informações que estão sendo divulgadas em grupos não são verídicas. Ressaltamos que as investigações ainda estão em fase inicial e, até o momento, desconhecemos os fatos repassados, os quais não condizem com a realidade e podem prejudicar o andamento do trabalho policial”, publicou.

Além disso, Mota ressalta que a comunidade pode contribuir com o trabalho policial no caso do homicídio em Iporã. Porém, isso deve acontecer de forma séria e com fatos verdadeiros. “Reforçamos a importância de que a sociedade colabore. Evitando a disseminação de boatos e repassando apenas informações sérias, oficiais e de caráter profissional, a fim de não causar alvoroço desnecessário nem atrapalhar o avanço das investigações”, informou.

Ele finalizou solicitando apoio. “Por fim, pedimos o apoio de todos para que a divulgação de fatos seja feita com seriedade, responsabilidade e compromisso com a verdade”, encerra a nota. Contudo, o delegado não declarou quais são esses boatos.

Relembre o caso

A Polícia Militar (PM) de Iporã registrou um homicídio em uma estrada rural no último domingo. A vítima foi identificada como sendo Danilo Roger Bido Ferreira, de 32 anos. De acordo com a PM, o corpo dele estava fora de seu veículo, um Ford Ka, e tinha ferimentos provocados por arma branca.

Quando os policiais chegaram, a vítima já não apresentava sinais vitais. Dessa forma, os militares isolaram a área e acionaram os órgãos competentes para a investigação e coleta de dados e vestígios.

A Polícia Civil assumiu o caso e conduz a investigação para esclarecer as circunstâncias da morte. O corpo foi recolhido pelo Instituto Médico-Legal (IML) de Umuarama. A princípio, o velório acontece na Capela Mortuária de Iporã.

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