Rudson de Souza Publisher do OBemdito

Paraná cria 8,1 mil empregos em julho e ultrapassa 100 mil novas vagas no ano

Estado se consolida como o terceiro maior gerador de postos no país em 2025

Mulheres e jovens lideram saldo de contratações (Foto AEN)
Paraná cria 8,1 mil empregos em julho e ultrapassa 100 mil novas vagas no ano
Rudson de Souza - OBemdito
Publicado em 2 de setembro de 2025 às 12h30 - Modificado em 2 de setembro de 2025 às 12h30

O Paraná registrou a abertura de 8.140 empregos com carteira assinada em julho, de acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), divulgados nesta quarta-feira, 27, pelo Ministério do Trabalho e Emprego. No acumulado de 2025, entre janeiro e julho, o saldo é de 102.309 postos formais, o que consolida o estado como o terceiro maior gerador de empregos do país no período, atrás apenas de São Paulo e Minas Gerais.

Serviços puxam saldo

O desempenho positivo em julho foi impulsionado principalmente pelo setor de Serviços, responsável por 5.067 novos postos. Também contribuíram Indústria (2.239), Comércio (1.151) e Construção (312). Apenas a Agropecuária registrou saldo negativo, com o fechamento de 629 vagas.

Municípios em destaque

Curitiba liderou o saldo estadual no mês, com 2.461 novas vagas, elevando seu estoque de empregos formais para 831,7 mil. Na sequência, aparecem São José dos Pinhais (979), Londrina (657) e Santo Antônio da Platina (454).

Impacto social: mulheres e jovens à frente

Entre os perfis de contratação, mulheres responderam pela maioria das admissões no Paraná em julho, com 4.545 postos, contra 3.595 ocupados por homens. Também se destacam os jovens de 18 a 24 anos, que ficaram com 5.530 das novas vagas. Pessoas com ensino médio completo representaram a maior parcela de admitidos, totalizando 6.790 vínculos.

Esse recorte reforça o caráter social da recuperação do emprego: ao absorver mulheres e jovens, tradicionalmente os mais afetados pelo desemprego, o mercado de trabalho abre espaço para inclusão e fortalecimento da renda familiar.

Cenário nacional

No Brasil, foram criados 129.775 empregos formais em julho, elevando o saldo acumulado do ano para 1,34 milhão de vagas. No acumulado de 12 meses, o país soma 1,5 milhão de novos vínculos, atingindo um estoque recorde de 48,54 milhões de empregos formais ativos.

O setor de Serviços também foi o principal motor em âmbito nacional, com 50.159 vagas em julho. Em seguida aparecem Comércio (27.325), Indústria (24.426), Construção (19.066) e Agropecuária (8.795).

Entre os estados, São Paulo lidera no acumulado anual com 390 mil postos, seguido de Minas Gerais (152.005) e Paraná (102.309). Em termos proporcionais, os destaques de julho foram Mato Grosso, Piauí e Amapá.

Perfil dos contratados no país

Em nível nacional, a geração de empregos favoreceu mais os homens em números absolutos (72.974), mas as mulheres apresentaram saldo maior em setores estratégicos, como Serviços e Comércio. Jovens de 18 a 24 anos foram os mais contratados, com 94.965 vagas, seguidos por adolescentes de até 17 anos, com 26.374.

O salário médio real de admissão em julho foi de R$ 2.277,51. Entre os recortes por raça, pardos lideraram com 108.429 admissões, seguidos de pretos (21.889), brancos (18.889) e indígenas (294). Também houve saldo positivo entre pessoas com deficiência, com 774 novas vagas.

(OBemdito com informações da Secom/PR)

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