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Suspeitos mortos em Varginha eram da mesma quadrilha de Araçatuba, acredita PM

Os 25 suspeitos mortos pela Polícia Militar de Minas Gerais neste domingo (31) integram a quadrilha conhecida como ‘novo cangaço’, […]

FOTO: REPRODUÇÃO PM-MG
Suspeitos mortos em Varginha eram da mesma quadrilha de Araçatuba, acredita PM
Legare Filho - OBemdito
Publicado em 31 de outubro de 2021 às 17h46 - Modificado em 22 de maio de 2025 às 19h31

Os 25 suspeitos mortos pela Polícia Militar de Minas Gerais neste domingo (31) integram a quadrilha conhecida como ‘novo cangaço’, que espalhou o terror em assaltos a bancos em Araçatuba (SP), em agosto último, em Criciúma (SC), no mês de dezembro de 2020 e em Uberaba (MG), em 2017.

A informação foi dada em entrevista coletiva nesta tarde pelo comando da PM. Os policiais relataram que o objetivo dos assaltantes, desta vez, seria atacar instituições financeiras e transportadoras de valores.

Segundo o tenente-coronel Rodolfo Fernandes, comandante do Batalhão de Operações Especiais (BOPE) da PM mineira, a equipe antibombas identificou uma espécie de “assinatura” na forma de produção e materiais utilizados nos explosivos. 

“Tudo indica ser a mesma quadrilha”, afirmou o comandante. “Essas quadrilhas são muito organizadas e a maioria das ações geralmente contam com pelo menos uma pessoa da cidade que fornece a informação e algum tipo de estrutura mínima [na cidade alvo]”, acrescentou Fernandes.

A Polícia Civil de Minas Gerais informou que, pelo nível de organização, a quadrilha está ligada a uma facção criminosa, embora não tenha informado o nome desta organização.

Diante de informações da Polícia Rodoviária Federal que identificou movimentação atípica em direção a Varginha e a constatação que uma quadrilha estaria se preparando para realizar uma ação na cidade, o BOPE deslocou 22 militares para o município na madrugada deste domingo (31).

Uma vez na cidade do Sul de Minas denúncias feitas pela população via disque-denúncia informaram movimentações estranhas em sítios na zona rural, como comboios de carros e um alto número de veículos estacionados, mas sem movimentação de festa nos locais.

“Conseguimos identificar esse sítio. Definida as táticas de abordagem pelo Bope e o Grupo de Resposta Rápida [da PRF], fomos recebidos a tiros e os militares precisaram revidar a injusta agressão para proteger sua vida”, declarou o tenente-coronel Rodolfo, segundo quem o objetivo inicial era prender os integrantes da quadrilha.

De acordo com o comandante do Bope, as ações do “novo cangaço” normalmente são realizadas de domingo para segunda-feira ou de segunda-feira para terça-feira. Assim, os policiais conseguiram interromper a ação da quadrilha ainda na fase de planejamento.

Leia a reportagem completa, em constante atualização, em O Tempo.

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