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Agentes trabalham aos sábados para eliminar focos da dengue em Umuarama

Antes que os focos de reprodução do mosquito da dengue se espalhem por toda a cidade os agentes de combate […]

Assessoria PMU
Agentes trabalham aos sábados para eliminar focos da dengue em Umuarama
Redação - OBemdito
Publicado em 10 de novembro de 2021 às 12h50 - Modificado em 22 de maio de 2025 às 18h54

Antes que os focos de reprodução do mosquito da dengue se espalhem por toda a cidade os agentes de combate a endemias intensificam as visitas e vistorias nos quintais de mais de 40 mil imóveis de Umuarama. Mas como a ação acontece de segunda a sexta-feira, em horário de expediente, em alguns casos os agentes não encontram os moradores nas residências.

São pessoas que estudam, ou trabalham, ou estavam fora no momento da visita. Esses imóveis são listados como ‘perdidos’ porque os agentes não conseguiram fazer a vistoria durante a semana.

“Retomamos as visitas nos finais de semana e apenas no último sábado, 6, dentre 900 imóveis fechados recuperamos 222 e eliminamos cinco focos com larvas do mosquito transmissor da dengue, o Aedes aegypti, em quatro moradias”, informou o coordenador do Serviço de Vigilância em Saúde Ambiental, Carlos Roberto da Silva.

O trabalho continua ao longo desta semana e será reforçado no próximo sábado (13), para recuperar mais imóveis. Nesta segunda-feira, a equipe da Vigilância Ambiental recebeu o apoio de alunos do curso de Medicina da Universidade Paranaense (Unipar).

Nas últimas semanas Umuarama não registrou nenhum novo caso de dengue. Desde o início do ano epidemiológico (agosto/22), a cidade acumula 97 notificações de casos suspeitos, dos quais 85 foram descartados (negativos), sete foram confirmados (positivos) e cinco permanecem em investigação.

Já o Índice de Infestação Predial (IIP), apurado no Levantamento de Índice Rápido para Infestação pelo Aedes aegypti (Liraa) entre ps dias 18 a 22 de outubro, reforçou o alerta para os cuidados com a dengue. Das 60 localidades em que a cidade é dividida para a coleta de dados, 25 apresentaram IPP acima de 2%, o que elevou o índice geral do município para 2,4% – quanto o ideal é até 1%.

A situação mais crítica é a da Zona VII (larvas em 16% dos imóveis), região da Igreja São Paulo (13,8%), Escola Malba Tahan (12%), Praça Oscar Thompson (10,7%) e Escola Vinícius de Moraes (10,3%). Em outras 20 regiões, o índice variou entre 2% e 8,6%, enquanto em 36 localidades o percentual foi 0% – não foram encontradas larvas nos imóveis.

(Assessoria PMU)

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