
Prefeitura notificará empresa do transporte urbano de passageiros por reduzir horários
A Secretaria Municipal de Defesa Social deve notificar a concessionária do transporte coletivo urbano de passageiros de Umuarama para se […]


A Secretaria Municipal de Defesa Social deve notificar a concessionária do transporte coletivo urbano de passageiros de Umuarama para se explicar sobre a suspensão de horários sem prévia comunicação e anuência do município. Além disso, solicitará o retorno imediato do funcionamento de todas as linhas. O descumprimento poderá resultar na aplicação de sanções previstas no contrato de concessão, informa o secretário Elizeu Vital da Silva.
Conforme o contrato, a empresa teria de avisar sobre a suspensão das linhas (mesmo que de forma temporária) com 10 dias de antecedência, para análise do gestor/fiscal do contrato de concessão – no caso a Secretaria de Defesa Social, em nome da administração municipal.
“Soubemos das suspensões pela imprensa e redes sociais, pois não houve nenhuma comunicação oficial. Por isso decidimos pela notificação a fim de que as linhas retornem o quanto antes ao funcionamento normal, atendendo melhor às necessidades dos usuários”, disse o secretário.
A Secretaria Municipal da Fazenda, por outro lado, informou que já foi assinado o aditivo financeiro para que, de acordo com o que está especificado na lei ordinária 4.488, de 27 de agosto de 2021 (que autoriza o Executivo a conceder subsídio tarifário à concessionária do serviço de transporte público coletivo urbano de passageiros no município), o repasse seja pago de acordo com a apuração do movimento dos ônibus no mês de novembro.
“A previsão de repasse do primeiro subsídio é 5 de dezembro, conforme conversações entre a Fazenda, a Procuradoria-Geral do município, a Defesa Social e a empresa concessionária”, acrescentou a secretária da Fazenda, Gislaine Alves Vieira. Vital reforça que o subsídio será pago com base nas informações apresentadas em planilha pela concessionária, com o número de passageiros transportados durante o mês de novembro (fechado) até o limite de R$ 70 mil.
Segundo o secretário, a demora para o início do pagamento ocorreu em virtude de trâmites burocráticos – foi necessário fazer um termo aditivo ao contrato para viabilizar o repasse dos recursos, que envolveu a criação de lei específica, análise e adoção de medidas recomendadas pela Procuradoria-Geral da Prefeitura, até a liberação do pagamento. “A data e a forma do pagamento foram comunicadas ainda na última semana aos representantes da concessionária”, finalizou.
Devido ao horário OBemdito não conseguiu manter contato com a empresa. O espaço está aberto para eventual manifestação.
(Assessoria PMU)