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Auxiliar de carceragem é preso em operação realizada na Casa de Custódia de Maringá

A Operação Jogo Duplo foi desencadeada na manhã desta terça-feira, 1º, em Maringá, Sarandi e Campo Mourão. 40 Policiais civis […]

Foto: Divulgação PCPR
Auxiliar de carceragem é preso em operação realizada na Casa de Custódia de Maringá
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Publicado em 1 de fevereiro de 2022 às 19h20 - Modificado em 22 de maio de 2025 às 13h56

A Operação Jogo Duplo foi desencadeada na manhã desta terça-feira, 1º, em Maringá, Sarandi e Campo Mourão. 40 Policiais civis e 25 policiais penais cumpriram 12 mandados judiciais.

Dentre as ordens judiciais, são oito mandados de busca e apreensão e quatro mandados de prisão preventiva. A ação está sendo realizada em Maringá, Sarandi e Campo Mourão. Mais de 40 policias civis participam da operação. 

O esquema de corrupção envolvia presos, auxiliares de cadeia e terceiros. Os pedidos, como drogas e celulares, eram feitos pelos familiares dos presos e o dinheiro depositado na conta de um dos integrantes da organização criminosa. Posteriormente, os agentes de cadeia entregavam os itens solicitados e recebiam o dinheiro.

Na operação nesta terça-feira, um auxiliar de carceragem foi preso, diz o coordenador regional do Departamento de Polícia Penal (Depen), Luciano Brito. 

“Tivemos a deflagração da Operação Jogo Duplo, operação integrada entre a Polícia Civil, por meio do Denarc [Divisão Estadual de Narcóticos], e do departamento de Polícia Penal, por meio do SOE [Setor de Operações Especiais] Maringá, cumprindo alguns mandados de prisão e busca e apreensão”, diz Brito.

INVESTIGAÇÕES – As investigações foram iniciadas em março de 2021 após informações fornecidas pelo Departamento Estadual de Polícia Penal (Deppen). Elas têm o objetivo de apurar e por fim às irregularidades no sistema penal. 

Durante as diligências, a PCPR apreendeu um celular na casa de um dos investigados, isso possibilitou que a equipe chegasse a novos suspeitos e novas pistas. 

As investigações também levaram à descoberta de que o chefe da organização criminosa, preso na Casa de Custódia de Maringá, comprou um terreno com dinheiro derivado do crime, e colocou no nome de terceiro para ocultar a propriedade do imóvel.

(Agência Estadual com GMCNONLINE)

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