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Vereadores da CPI da Covid entregam relatório final ao Ministério Público

O relatório final da CPI da Covid, instaurada no mês de maio de 2021 pela Câmara Municipal de Umuarama, foi […]

Foto: Assessoria Câmara de Vereadores
Vereadores da CPI da Covid entregam relatório final ao Ministério Público
Redação - OBemdito
Publicado em 4 de fevereiro de 2022 às 17h36 - Modificado em 22 de maio de 2025 às 13h44

O relatório final da CPI da Covid, instaurada no mês de maio de 2021 pela Câmara Municipal de Umuarama, foi entregue na tarde desta sexta-feira (4) ao Ministério Público. O documento foi protocolado pala presidente da Comissão, vereadora Ana Novais, acompanhada do vice-presidente, Ednei do Esporte, do relator Mateus Barreto e dos membros Cris das Frutas e Sorrisal. 

Receberam o documento a 4ª Promotoria de Justiça de Umuarama (Promotor Doutor Marcos Antônio de Souza), a Promotoria do Gepatria (Doutor Diogo de Araújo Lima) e também para a 5ª Promotoria de Justiça de Umuarama (Promotor Doutor Fabio Hideki Nakanishi).

Com o conteúdo em seu poder, cabe ao Ministério Público analisar o relatório e a documentação juntada. Mediante este trabalho, as promotorias podem tomar providências quanto ao que foi apurado, tanto na esfera cível quanto criminal, imputando penalidades aos indiciados.

TRAJETÓRIA

A CPI da Covid teve sua primeira reunião oficial no dia 01 de junho de 2021. Os trabalhos foram desenvolvidos em 180 dias. Neste período, centenas de ofícios foram emitidos e protocolados. A somatória dos documentos coletados ultrapassa a casa dos milhares.

Com o intuito de investigar supostos desvios de recursos públicos na saúde municipal em se tratando de verbas do Covid 19, assim como apurar supostos casos de furas-filas de vacinação, o procedimento contou com 36 reuniões, entre ordinárias e extraordinárias. Foram ouvidas 45 testemunhas, das quais 14 foram indiciadas por crimes previstos no Código Penal e leis federais.

O prefeito cassado Celso Luiz Pozzobom foi indiciado pela prática dos crimes de falso testemunho ou falsa perícia e pelo crime de responsabilidade de prefeitos.

Pelos crimes de peculato e corrupção passiva, foram indiciados José Cícero da Silva Laurentino (ex-diretor de assuntos institucionais da Prefeitura de Umuarama), Valdecir Miester (ex-assessor parlamentar), Pedro Arildo Ruiz (ex-diretor do Norospar).

O ex-procurador-geral do Município de Umuarama, Heber Lepre Fregne, foi indiciado por inobservância às formalidades legais de contratações diretas e fraudes a licitações, enquanto o empresário Ediel Moraes Pinheiro teve seu indiciamento por corrupção ativa.

Já empresária Lúcia Sampaio Dias foi indiciada por falsidade ideológica e corrupção ativa. Guilherme Roberto Pereira, contador, indiciado por falsidade ideológica e corrupção ativa

Falsidade ideológica e corrupção passiva foi o motivo do indiciamento do médico Eduardo dos Santos. Outra médica, Daniela de Azevedo, indiciada por fraude em licitação.

A ex-diretora da Secretaria Municipal de Saúde de Umuarama, Renata Campagnole Figueiredo de Oliveira, pela prática de falsidade ideológica, corrupção passiva, inobservância às formalidades legais de contratações diretas e por fraudes a licitações.

Também foi indiciada a ex-secretária municipal de Saúde de Umuarama, Cecília Cividini Monteiro da Silva pelo crime de falsidade ideológica, corrupção passiva, inobservância às formalidades legais de contratações diretas e fraudes a licitações. Por impropriedade administrativa, foram indiciados a empresária Liliane Arrabal, Pita e Paulo César Leite Silva.

(Reportagem: Assessoria Câmara de Vereadores)

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