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Golpista do Tinder ataca em Maringá e professora perde R$ 25 mil

Uma professora de Maringá caiu no golpe do ‘Tinder’ e perdeu aproximadamente R$ 25 mil reais. O caso foi registrado […]

Foto: Ilustrativa
Golpista do Tinder ataca em Maringá e professora perde R$ 25 mil
Redação - OBemdito
Publicado em 11 de fevereiro de 2022 às 19h38 - Modificado em 22 de maio de 2025 às 13h16

Uma professora de Maringá caiu no golpe do ‘Tinder’ e perdeu aproximadamente R$ 25 mil reais. O caso foi registrado na Delegacia de Estelionato.

A vítima, uma mulher de 42 anos, disse que parecia ter encontrado o amor de sua vida pelo aplicativo de namoro. O homem bonito e inteligente se apresentava como um engenheiro renomado e rico.

Depois de um mês de conversa, os dois decidiram se encontrar e passaram um fim de semana inteiro na casa da professora em Maringá. Encantada com o charme e a gentileza do engenheiro, ela resolveu o presentear com uma viagem para a praia. Pegaram o carro no dia seguinte e foram para Santa Catarina.

O golpe estava funcionando como ele esperava, e durante a viagem o homem começou a pedir dinheiro para a filha que estaria doente. A mulher, sensibilizada, atendeu o pedido e fez várias transferências via Pix para ele. Segundo delegado responsável pelo caso, Fernando Garbelini, o golpista era muito convincente.

Depois de uma semana, o casal retornou para Maringá. Ela começou a perceber que ele tinha ficado diferente, com um semblante mais fechado. Assim que tiraram as coisas do bagageiro, o homem pediu o carro da professora emprestado para ir ao banco, e para a surpresa dela, simplesmente desapareceu.

A mulher procurou a polícia e contou tudo que tinha acontecido. O prejuízo estimado entre transferências e despesas foi de R$ 25 mil. As investigações apontam ele que pode estar agindo há muito tempo e ter feito outras vítimas, usando as mesmas artimanhas. O delegado ainda faz um alerta para que um Match não vire um pesadelo.

“O importante é fazer consultas na Internet, verificar se aquela pessoa realmente existe, ver as conexões, os amigos que possui nas redes socias, ver se pessoa trabalha onde realmente diz que trabalha. Sobre o primeiro encontro, evitar de receber a pessoa logo de cara em casa e conhecer primeiro em um local público. O que aconteceu com essa vítima poderia ser ainda muito pior, ela colocou o golpista na casa dela, alguém que nunca viu e que poderia ter feito coisas horríveis com ela”, alerta Garbelini.

(GMC Online)

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