Marcos de Oliveira Publisher do OBemdito

Servidores das Polícias Civil e Militar vão à Câmara para cobrar reposição salarial

Um grupo de servidores das polícias Civil e Militar ocupou o plenário na sessão da Câmara Municipal de Umuarama na […]

Foto: Marcos de Oliveira/OBemdito
Servidores das Polícias Civil e Militar vão à Câmara para cobrar reposição salarial
Marcos de Oliveira - OBemdito
Publicado em 8 de março de 2022 às 20h55 - Modificado em 22 de maio de 2025 às 11h41

Um grupo de servidores das polícias Civil e Militar ocupou o plenário na sessão da Câmara Municipal de Umuarama na noite de segunda-feira (7). Os policiais da ativa e da reserva cobram uma postura do governo do Estado pela reposição salarial.

Os vereadores Ana Novais e Sorrisal apresentaram uma Moção de Apelo expondo preocupação com a atual remuneração dos servidores da segurança. A categoria reivindica o reajuste de 36% – correspondente as perdas com a inflação dos últimos seis anos.  

O vice-presidente do Clube Recreativo e Esportivo da Polícia Militar de Umuarama (Crepom), Itamar Sanches, disse que a possibilidade de uma greve é remota, mas não está descartada. “Só queremos aquilo que é nosso por direito e estamos otimistas com o caminho da negociação. Uma situação de greve levaria prejuízo à população”, analisou Sanches.

Nesta quarta-feira (9), às 15h30, o governador propôs uma rodada de negociação com representantes das diversas regiões do Paraná, entre eles, o policial da reserva Alexandre Gaspar Sardi, do Crepom de Umuarama. A associação reúne 130 servidores. “Outra reivindicação é a definição da carga horária. Isso precisa ser regulamentado”, completou Sanches.

Em dezembro, os policiais organizaram uma manifestação na Praça Miguel Rossafa, no centro da cidade. O movimento ocorreu simultaneamente em todo estado. “Não queremos esmola e sim o que é nosso por direito. Queremos que você cumpra sua promessa de campanha governador”, esbravejavam os manifestantes na Capital.

Diante da pressão e da ameaça frequente de greve, o governo do Estado sancionou uma lei, determinando 3% de reajuste aos servidores, que passou a vigorar em janeiro. A oferta foi recebida com contrariedade pela categoria.

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