Crematório pet oferece despedida personalizada ao melhor amigo da família

O mercado pet não para de crescer nem mesmo na hora da despedida do “amiguinho”. O crematório pet Estrelinhas do Céu oferece um serviço personalizado que permite aos tutores até mesmo realizar um cerimonial de despedida.

Com plantão 24h, o crematório atende 25 animais em média mensal. A empresa franqueada tem sede em Umuarama há 3 anos. O serviço é pioneiro na região noroeste do Paraná e surgiu a partir do crescimento do mercado pet que hoje tem desde ofertas mais tradicionais de banho e tosa até plano de saúde, hotel, creche e acupuntura.

Os preços dependem não só do amor, mas também do bolso do dono. As modalidades dos planos levam em conta o porte e o peso do animal e dependendo da escolha é possível depositar e guardar as cinzas dentro de uma urna e até mesmo carregá-las em pingentes e chaveiros e eternizar as lembranças do amigo com um molde da patinha ou uma tatuagem.

O sócio-proprietário de Umuarama, Cícero Ferreira, calcula que já tenham passado na sala do cerimonial de despedida mais de 700 “amiguinhos”.

“Os cachorrinhos deixaram de ser o melhor amigo do homem para se tornarem membros da família e, por isso, as pessoas fazem questão de demonstrar todo seu carinho e afeto pelo animal, mesmo no momento de despedida”, citou Cícero.

Aliás, o crematório pet Estrelinhas do Céu nasceu diante de uma triste constatação. Quando mortos, grande parte dos animais acaba indo parar em aterros sanitários, misturados a lixo hospitalar.

“Nós buscamos e preparamos o pet para o funeral de despedida, cremamos o corpinho do amiguinho em Arapongas e depois a família escolhe se vai resgatar as cinzas e depositá-las em uma urna, além de receber um vídeo e a certificado da cremação”, explicou Cícero.

Quem preferir também pode escolher jogar as cinzas no jardim da sede do crematório em Arapongas. No local, há um mural das estrelas feito em aço inox para expor a foto do pet e receber os familiares no dia de finados.

“O cachorro guarda muitas histórias e lembranças com a família e, em muitos casos, supriu uma carência afetiva e com sua companhia curou pessoas de depressão. Eles merecem uma despedida digna”, constatou o outro sócio-proprietário de Umuarama, Maikon Moura Oliveira.

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