
Preço dos alimentos assusta o consumidor de Umuarama e região
As donas de casa de Umuarama e região têm tomado um verdadeiro susto quando chegam as prateleiras dos mercados. Os […]


As donas de casa de Umuarama e região têm tomado um verdadeiro susto quando chegam as prateleiras dos mercados. Os comerciantes do setor também estão em alerta e reconhecem que diante da crise é impossível repassar um preço mais acessível ao consumidor.
“As pessoas entram no mercado e se assustam com os preços. Alguns acabam não levando a mercadoria, porque acham que vão encontrar preços mais baratos e acabam levando somente o essencial ao invés de fazer compras para o mês inteiro”, analisou a repositora do Mercado Vilela, Aline Cristina.
O economista da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab), Ático Luiz Ferreira, atribui a alta dos preços a variação climática, principalmente na região Sul, onde está a produção de frutas e hortaliças, o período de chuvas torrenciais prejudicou o plantio.
“Aliado a esses fatores teve ainda o aumento do combustível, dos insumos (adubos, inseticida e fungicida) e a falta de mão de obra”, resumiu Ático.
As hortaliças que mais sofreram aumento em fevereiro, segundo estudo feito pelo Deral, foram a cenoura, chuchu e o repolho, com alta de 100% na comparação de janeiro para fevereiro. Os dados podem ser conferidos no levantamento dos preços do mercado varejista junto aos atacadistas, cerealistas, cooperativas e distribuidoras do Paraná.
“A região sul sofreu com a falta de chuva nos meses de janeiro e fevereiro. Já em março o excesso de chuva com granizo prejudicou as hortaliças em regiões com grande produção”, concluiu o engenheiro agrônomo do Deral, Rogério Nogueira.